Lavrov diz a Turquia que ataque dos EUA a Síria é "inadmissível"
Moscou, 10 abr (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse nesta segunda-feira em uma conversa por telefone com seu colega ministro das Relações Exteriores turco, Mevlüt Çavusoglu, que o ataque lançado na sexta-feira passada pelos Estados Unidos contra uma base aérea síria é "inadmissível".
"Lavrov insistiu que o ato de agressão contra a Síria perpetrado por Washington sob uma desculpa inventada é inadmissível", informou o órgão em comunicado.
Ele também destacou que "os planos de Moscou para fazer uma investigação internacional imparcial" do ataque químico, presumivelmente cometido pelo regime sírio, ocorrido na província síria de Idlib em 4 de abril, "com o objetivo de esclarecer o ocorrido", e respondido pelos Estados Unidos.
"Çavusoglu concordou com a necessidade de tal investigação", acrescentou.
Eles conversaram ainda sobre a necessidade de trabalhar conjuntamente para apoiar o cessar-fogo, em vigor desde 30 de dezembro, e ativar as negociações de paz, tanto em Genebra quanto em Astana. Esta conversação precede à chegada amanhã a Moscou do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, uma visita para pressionar o Kremlin a retirar seu apoio a Damasco.
Desde o ataque químico, do qual o Ocidente acusa o regime sírio de Bashar al-Assad, Tillerson não deixou de acusar a Rússia de ser responsável "moral" pela morte de, aproximadamente, 90 pessoas. Na opinião de Washington, Moscou descumpriu o acordo de eliminação de armas químicas na Síria, que evitou em 2013 a invasão americana e que foi forjado praticamente sob a mesa pelo presidente russo, Vladimir Putin, e Assad.
"Acreditamos que chegou a hora de os russos pensarem seriamente no apoio ao regime de Assad", disse Tillerson.
O ataque com mísseis Tomahawk contra uma base aérea síria foi um golpe para o Kremlin, que não pensou duas vezes em taxá-lo de "agressão contra um aliado da Rússia" e de flagrante violação do direito internacional. Além disso, assegurou que o bombardeio representa uma reviravolta tanto para a luta contra o terrorismo internacional quanto para o processo de paz e o cessar-fogo em Síria, cujos fiadores são Rússia, Turquia e Irã.
Putin e o governante iraniano, Hassan Rohani, condenaram no fim de semana o bombardeio e se mostraram favoráveis a uma investigação objetiva e imparcial do ataque.
"Lavrov insistiu que o ato de agressão contra a Síria perpetrado por Washington sob uma desculpa inventada é inadmissível", informou o órgão em comunicado.
Ele também destacou que "os planos de Moscou para fazer uma investigação internacional imparcial" do ataque químico, presumivelmente cometido pelo regime sírio, ocorrido na província síria de Idlib em 4 de abril, "com o objetivo de esclarecer o ocorrido", e respondido pelos Estados Unidos.
"Çavusoglu concordou com a necessidade de tal investigação", acrescentou.
Eles conversaram ainda sobre a necessidade de trabalhar conjuntamente para apoiar o cessar-fogo, em vigor desde 30 de dezembro, e ativar as negociações de paz, tanto em Genebra quanto em Astana. Esta conversação precede à chegada amanhã a Moscou do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, uma visita para pressionar o Kremlin a retirar seu apoio a Damasco.
Desde o ataque químico, do qual o Ocidente acusa o regime sírio de Bashar al-Assad, Tillerson não deixou de acusar a Rússia de ser responsável "moral" pela morte de, aproximadamente, 90 pessoas. Na opinião de Washington, Moscou descumpriu o acordo de eliminação de armas químicas na Síria, que evitou em 2013 a invasão americana e que foi forjado praticamente sob a mesa pelo presidente russo, Vladimir Putin, e Assad.
"Acreditamos que chegou a hora de os russos pensarem seriamente no apoio ao regime de Assad", disse Tillerson.
O ataque com mísseis Tomahawk contra uma base aérea síria foi um golpe para o Kremlin, que não pensou duas vezes em taxá-lo de "agressão contra um aliado da Rússia" e de flagrante violação do direito internacional. Além disso, assegurou que o bombardeio representa uma reviravolta tanto para a luta contra o terrorismo internacional quanto para o processo de paz e o cessar-fogo em Síria, cujos fiadores são Rússia, Turquia e Irã.
Putin e o governante iraniano, Hassan Rohani, condenaram no fim de semana o bombardeio e se mostraram favoráveis a uma investigação objetiva e imparcial do ataque.
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