Líder opositor russo é libertado após 15 dias de prisão administrativa
Moscou, 10 abr (EFE).- O líder opositor russo, Alexei Navalny, foi solto nesta segunda-feira depois de cumprir 15 dias de prisão administrativa por organizar os maiores protestos contra o governo desde o retorno de Vladimir Putin ao Kremlin, em 2012.
Navalni, cuja liberdade tinha sido pedida pelos Estados Unidos e pela União Europeia, saiu diretamente da prisão para casa, segundo seu companheiro Leonid Volkov e jornais locais. Segundo seus assessores, o opositor tem a intenção de continuar sua campanha com vistas às eleições presidenciais de 2018, apesar de ter perdido o direito a se candidatar por ser condenado por fraude.
Dezenas de milhares de russos responderam em 26 de março em mais de 80 cidades do país à chamada de Navalni a participar de uma jornada de protestos contra a corrupção na administração pública. No centro de Moscou, o protesto - que não foi autorizado pela Câmara municipal - terminou com Navalny e centenas de manifestantes serem detidos, entre eles muitos estudantes. Navalny, que foi acusado de desacato, foi detido pela polícia antes mesmo de o protesto começar, mas isso não impediu a participação de milhares de pessoas.
Tanto Putin quanto o Kremlin defenderam o uso da força pela polícia russa na hora de dispersar manifestantes em Moscou. Oposição, meios liberais e governos ocidentais consideraram a ação excessiva.
Navalni, cuja liberdade tinha sido pedida pelos Estados Unidos e pela União Europeia, saiu diretamente da prisão para casa, segundo seu companheiro Leonid Volkov e jornais locais. Segundo seus assessores, o opositor tem a intenção de continuar sua campanha com vistas às eleições presidenciais de 2018, apesar de ter perdido o direito a se candidatar por ser condenado por fraude.
Dezenas de milhares de russos responderam em 26 de março em mais de 80 cidades do país à chamada de Navalni a participar de uma jornada de protestos contra a corrupção na administração pública. No centro de Moscou, o protesto - que não foi autorizado pela Câmara municipal - terminou com Navalny e centenas de manifestantes serem detidos, entre eles muitos estudantes. Navalny, que foi acusado de desacato, foi detido pela polícia antes mesmo de o protesto começar, mas isso não impediu a participação de milhares de pessoas.
Tanto Putin quanto o Kremlin defenderam o uso da força pela polícia russa na hora de dispersar manifestantes em Moscou. Oposição, meios liberais e governos ocidentais consideraram a ação excessiva.
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