Mulher de Fillon foi contratada 4 anos antes do que o divulgado, diz imprensa
Paris, 10 abr (EFE).- A mulher do candidato conservador à Presidência francesa, François Fillon, começou a receber dinheiro da Assembleia Nacional em 1982, durante o primeiro mandato como deputado de seu marido, quatro anos antes do que o comunicado publicamente por este, informou nesta segunda-feira o site "Médiapart".
Fillon outorgou a sua esposa, Penelope, contratos para a realização de estudos e missões pontuais, acrescentou o site francês, segundo o qual a Justiça avalia a veracidade da informação divulgada pelo aspirante presidencial.
Em um primeiro momento, o ex-deputado assegurou que sua mulher foi contratada como assistente parlamentar em 1997, data que rebaixou posteriormente a 1988 e novamente a 1986 quando a equipe do candidato publicou no site de campanha o salário líquido recebido por sua esposa.
Desde esse último ano e até 2013, segundo os meios, Penelope Fillon recebeu mais de 680 mil euros de salário bruto como assistente parlamentar de seu marido ou de seu suplente, o deputado conservador Marc Joulaud.
Os três estão sendo investigados pelos empregos supostamente fictícios que esta desempenhou na Assembleia Nacional e na revista literária "La Revue des Deux Mondes".
Fillon foi acusado em meados de março principalmente por desvio de fundos públicos e falsificação e Joulaud por peculato, enquanto sua mulher é acusada, entre outros, de cumplicidade e receptação de desvio de fundos públicos e de cumplicidade e receptação de apropriação indevida.
O escândalo foi divulgado no final de janeiro e atingiu desde então a campanha eleitoral do candidato, que se negou a abandonar a corrida ao Eliseu e acusou o atual presidente francês, o socialista François Hollande, de estar por trás das filtragens que conduziram à acusação.
Fillon outorgou a sua esposa, Penelope, contratos para a realização de estudos e missões pontuais, acrescentou o site francês, segundo o qual a Justiça avalia a veracidade da informação divulgada pelo aspirante presidencial.
Em um primeiro momento, o ex-deputado assegurou que sua mulher foi contratada como assistente parlamentar em 1997, data que rebaixou posteriormente a 1988 e novamente a 1986 quando a equipe do candidato publicou no site de campanha o salário líquido recebido por sua esposa.
Desde esse último ano e até 2013, segundo os meios, Penelope Fillon recebeu mais de 680 mil euros de salário bruto como assistente parlamentar de seu marido ou de seu suplente, o deputado conservador Marc Joulaud.
Os três estão sendo investigados pelos empregos supostamente fictícios que esta desempenhou na Assembleia Nacional e na revista literária "La Revue des Deux Mondes".
Fillon foi acusado em meados de março principalmente por desvio de fundos públicos e falsificação e Joulaud por peculato, enquanto sua mulher é acusada, entre outros, de cumplicidade e receptação de desvio de fundos públicos e de cumplicidade e receptação de apropriação indevida.
O escândalo foi divulgado no final de janeiro e atingiu desde então a campanha eleitoral do candidato, que se negou a abandonar a corrida ao Eliseu e acusou o atual presidente francês, o socialista François Hollande, de estar por trás das filtragens que conduziram à acusação.
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