Tribunal militar do Paquistão condena à morte suposto espião indiano
Islamabad, 10 abr (EFE).- Um tribunal militar do Paquistão condenou à morte um ex-oficial da Marinha da Índia por supostamente ter realizado "atividades de espionagem e sabotagem" em seu território, informou nesta segunda-feira o Exército paquistanês.
"O espião foi julgado em um corte marcial e condenado à pena de morte. O chefe do Exército, Javed Bajwa, confirmou hoje a sentença", indicou em comunicado publicado no Twitter o escritório de comunicação da instituição militar (ISPR).
Segundo o ISPR, Kulbhushan Yadav confessou perante a corte que a Ala de Pesquisa e Análise (RAW, agência índia de inteligência para assuntos exteriores) "tinha dado a ele a incumbência de coordenar e organizar atividades de espionagem e sabotagem, destinadas a desestabilizar e livrar uma guerra contra Paquistão". O Exército paquistanês indicou que o condenado contou com um "oficial" como defensor no julgamento.
Yadav foi detido na conflituosa região paquistanesa do Baluchistão, em março de 2016, e pouco depois o Exército passou na TV uma suposta confissão do indiano admitindo ser espião.
O Executivo em Islamabad acusou reiteradamente o Executivo em Nova Délhi de colaborar com a insurgência no Baluchistão, onde operam grupos independentistas armados e talibãs. Delhi, por sua vez, acusa o país vizinho de fomentar o terrorismo em seu território.
A Índia mantém que as acusações contra Yadav são falsas, mas reconheceu que tinha servido na Marinha do país no passado e qualificou de "ilegal" a detenção.
A já habitual tensa relação entre Paquistão e Índia piorou nos últimos meses após um ataque em setembro de insurgentes supostamente apoiados pelo Paquistão em solo indiano, respondidos por Nova Délhi com "ataques cirúrgicos" na fronteira. Ambos os países expulsaram os respectivos diplomatas e as violações do cessar-fogo, estipulado em 2003, aumentaram.
"O espião foi julgado em um corte marcial e condenado à pena de morte. O chefe do Exército, Javed Bajwa, confirmou hoje a sentença", indicou em comunicado publicado no Twitter o escritório de comunicação da instituição militar (ISPR).
Segundo o ISPR, Kulbhushan Yadav confessou perante a corte que a Ala de Pesquisa e Análise (RAW, agência índia de inteligência para assuntos exteriores) "tinha dado a ele a incumbência de coordenar e organizar atividades de espionagem e sabotagem, destinadas a desestabilizar e livrar uma guerra contra Paquistão". O Exército paquistanês indicou que o condenado contou com um "oficial" como defensor no julgamento.
Yadav foi detido na conflituosa região paquistanesa do Baluchistão, em março de 2016, e pouco depois o Exército passou na TV uma suposta confissão do indiano admitindo ser espião.
O Executivo em Islamabad acusou reiteradamente o Executivo em Nova Délhi de colaborar com a insurgência no Baluchistão, onde operam grupos independentistas armados e talibãs. Delhi, por sua vez, acusa o país vizinho de fomentar o terrorismo em seu território.
A Índia mantém que as acusações contra Yadav são falsas, mas reconheceu que tinha servido na Marinha do país no passado e qualificou de "ilegal" a detenção.
A já habitual tensa relação entre Paquistão e Índia piorou nos últimos meses após um ataque em setembro de insurgentes supostamente apoiados pelo Paquistão em solo indiano, respondidos por Nova Délhi com "ataques cirúrgicos" na fronteira. Ambos os países expulsaram os respectivos diplomatas e as violações do cessar-fogo, estipulado em 2003, aumentaram.
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