Execuções caem 37% em todo o mundo em 2016, segundo a AI
Pequim, 11 abr (EFE).- O número de execuções em todo o mundo caiu 37% em 2015, excluindo as cifras de China, cujos dados são segredos de Estado, segundo o relatório anual da organização Anistia Internacional (AI) publicado nesta terça-feira.
Excluindo a China, todos os países do mundo executaram 1.032 pessoas em 2016, menos que as 1.634 do ano anterior, segundo a organização.
A queda aconteceu principalmente por causa de um menor número de execuções em Irã e Paquistão, 42% e 73% menos execuções respectivamente.
A AI calcula que a China executa um número maior de pessoas que os demais países combinados, mas não pode dar com precisão uma cifra devido à falta de transparência do Governo de Pequim.
"O terrível uso da pena capital na China continua sendo um dos segredos letais do país", destacou a AI em seu relatório, que este ano é acompanhado de uma pesquisa em profundidade sobre o uso desta pena na segunda maior economia mundial.
Junto com a China, os países com maior número de execuções são Irã, Arábia Saudita, Iraque e Paquistão, e pela primeira vez desde 2006 os Estados Unidos não estão nos primeiros cinco lugares da lista.
O número de execuções feitas pelos EUA no ano passado (20) não era registrada desde 1991.
Além disso, o número de condenações à morte (32) foi a mais baixa desde 1973, o que, na opinião da organização, é um claro sinal de que o poder judicial "está virando as costas" para a pena capital.
Apesar disso, a AI adverte de que ainda há 2.832 pessoas no corredor da morte na maior potência mundial e alerta de um possível aumento este ano.
"As execuções (nos EUA) podem voltar com força em 2017. O terrível número de execuções programadas para um período de dez dias em Arkansas em abril é um claro exemplo de quão rápido a situação pode mudar", segundo o grupo.
A AI também alerta da situação em Vietnã e Malásia, onde até agora se pensava que havia um número de execuções menores.
Excluindo a China, todos os países do mundo executaram 1.032 pessoas em 2016, menos que as 1.634 do ano anterior, segundo a organização.
A queda aconteceu principalmente por causa de um menor número de execuções em Irã e Paquistão, 42% e 73% menos execuções respectivamente.
A AI calcula que a China executa um número maior de pessoas que os demais países combinados, mas não pode dar com precisão uma cifra devido à falta de transparência do Governo de Pequim.
"O terrível uso da pena capital na China continua sendo um dos segredos letais do país", destacou a AI em seu relatório, que este ano é acompanhado de uma pesquisa em profundidade sobre o uso desta pena na segunda maior economia mundial.
Junto com a China, os países com maior número de execuções são Irã, Arábia Saudita, Iraque e Paquistão, e pela primeira vez desde 2006 os Estados Unidos não estão nos primeiros cinco lugares da lista.
O número de execuções feitas pelos EUA no ano passado (20) não era registrada desde 1991.
Além disso, o número de condenações à morte (32) foi a mais baixa desde 1973, o que, na opinião da organização, é um claro sinal de que o poder judicial "está virando as costas" para a pena capital.
Apesar disso, a AI adverte de que ainda há 2.832 pessoas no corredor da morte na maior potência mundial e alerta de um possível aumento este ano.
"As execuções (nos EUA) podem voltar com força em 2017. O terrível número de execuções programadas para um período de dez dias em Arkansas em abril é um claro exemplo de quão rápido a situação pode mudar", segundo o grupo.
A AI também alerta da situação em Vietnã e Malásia, onde até agora se pensava que havia um número de execuções menores.
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