Moscou diz que relações com EUA vivem pior momento desde a Guerra Fria
Moscou, 11 abr (EFE).- As relações entre Rússia e EUA vivem seu momento mais complicado desde o final da Guerra Fria, disse nesta terça-feira o Ministério de Exteriores russo em um comunicado.
A declaração culpa, no entanto, "a anterior administração dos EUA", a de Barack Obama, por ter feito "todo o possível para piorar as relações" bilaterais, e por isso afirma que esperam que a visita de Tillerson, que já desembarcou no país, seja "produtiva".
"Acreditamos que haverá negociações produtivas. Isto é importante não só para o futuro desenvolvimento de nossa cooperação bilateral, senão para a situação geral na cena internacional", afirmou o Ministério.
A chancelaria não duvidou em acusar a administração Obama tanto da guerra na Síria como do conflito na Ucrânia, dois dos principais temas que serão tratados na reunião de amanhã entre Tillerson e seu colega russo, Serguei Lavrov.
"As tentativas de culpar a Rússia feitas pelo establishment político americano são uma hipocrisia. Não fomos nós os que provocamos a revolta anticonstitucional na Ucrânia", sublinha a nota.
Moscou deixou claro que não vai ceder às pressões anunciadas por Washington sobre o apoio ao regime do presidente sírio, Bashar Al-Assad, e reiterou que pedirá a Tillerson explicações sobre o ataque dos EUA a uma base área síria, além de insistir em uma investigação imparcial sobre o uso de armas químicas no país árabe.
"A Rússia não vai desistir de seus legítimos interesses e somente aceitará cooperar de igual para igual, algo que nem todo mundo gosta em Washington. Mas estamos abertos a um diálogo mais sincero sobre qualquer questão da agenda bilateral e internacional", adverte o comunicado.
A luta contra o terrorismo, a não-proliferação de armas de destruição em massa e a solução de conflitos regionais são alguns dos assuntos nos quais, segundo Moscou, os objetivos dos dois países coincidem.
"Queremos entender durante as conversações se os EUA são conscientes sobre a necessidade de normalizar as relações bilaterais. Acreditamos que a paralisia é inaceitável para sustentar a segurança internacional ", aponta o comunicado.
Embora o Kremlin e a Casa Branca defenderam se unir para enfrentar o Estado Islâmico, o ataque com armas químicas contra uma localidade síria - atribuído em Washington a Damasco -, e o bombardeio com mísseis contra a base aérea síria voltaram a afastar as posturas dos dois países sobre o conflito em Síria.
A declaração culpa, no entanto, "a anterior administração dos EUA", a de Barack Obama, por ter feito "todo o possível para piorar as relações" bilaterais, e por isso afirma que esperam que a visita de Tillerson, que já desembarcou no país, seja "produtiva".
"Acreditamos que haverá negociações produtivas. Isto é importante não só para o futuro desenvolvimento de nossa cooperação bilateral, senão para a situação geral na cena internacional", afirmou o Ministério.
A chancelaria não duvidou em acusar a administração Obama tanto da guerra na Síria como do conflito na Ucrânia, dois dos principais temas que serão tratados na reunião de amanhã entre Tillerson e seu colega russo, Serguei Lavrov.
"As tentativas de culpar a Rússia feitas pelo establishment político americano são uma hipocrisia. Não fomos nós os que provocamos a revolta anticonstitucional na Ucrânia", sublinha a nota.
Moscou deixou claro que não vai ceder às pressões anunciadas por Washington sobre o apoio ao regime do presidente sírio, Bashar Al-Assad, e reiterou que pedirá a Tillerson explicações sobre o ataque dos EUA a uma base área síria, além de insistir em uma investigação imparcial sobre o uso de armas químicas no país árabe.
"A Rússia não vai desistir de seus legítimos interesses e somente aceitará cooperar de igual para igual, algo que nem todo mundo gosta em Washington. Mas estamos abertos a um diálogo mais sincero sobre qualquer questão da agenda bilateral e internacional", adverte o comunicado.
A luta contra o terrorismo, a não-proliferação de armas de destruição em massa e a solução de conflitos regionais são alguns dos assuntos nos quais, segundo Moscou, os objetivos dos dois países coincidem.
"Queremos entender durante as conversações se os EUA são conscientes sobre a necessidade de normalizar as relações bilaterais. Acreditamos que a paralisia é inaceitável para sustentar a segurança internacional ", aponta o comunicado.
Embora o Kremlin e a Casa Branca defenderam se unir para enfrentar o Estado Islâmico, o ataque com armas químicas contra uma localidade síria - atribuído em Washington a Damasco -, e o bombardeio com mísseis contra a base aérea síria voltaram a afastar as posturas dos dois países sobre o conflito em Síria.
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