Chavistas e opositores entram em conflito após missa em Caracas
Caracas, 12 abr (EFE).- Vários chavistas e opositores do governo se enfrentaram nesta quarta-feira no final da missa do cardeal venezuelano Jorge Urosa Savino e pouco antes do início da procissão do Nazareno de San Pablo, no centro do Caracas.
O tumulto começou depois que o também arcebispo de Caracas pediu na homilia que o público rezasse para Jesus ajudar a resolver os conflitos de maneira pacífica e democrática. Parte dos fiéis respondeu, em elevado tom de voz, "liberdade", enquanto outros gritavam a favor do governo.
Vários dirigentes da oposição estavam sentados na parte da frente da Basílica de Santa Teresa, onde geralmente acontece a missa prévia a procissão, uma das tradições mais antigas de Caracas, celebrada toda Quarta-feira Santa com uma peregrinação. Este ano, os opositores convocaram seus partidários a se juntarem "com respeito" à comemoração religiosa, levando a bandeira do país.
Em declarações à imprensa ao fim da cerimônia, o dirigente opositor Antonio Ecarri acusou os chavistas de ter grupos de apoio oficiais dentro da missa e pediu "tolerância, respeito à Igreja e à fé cristã". Segundo ele, o cardeal foi agredido quando saía do templo por simpatizantes do chavismo com tapas, empurrões e insultos.
Em várias ocasiões, os chavistas acusaram o religioso e demais líderes da Igreja venezuelana de favorecer os opositores e promover a desestabilização e a violência no país. Tais afirmações sempre foram rejeitadas pelos sacerdotes.
A dirigente chavista Zulay Aguirre, que também estava na basílica, disse ao canal estatal que a ação dos simpatizantes do governo foi provocada pelo cardeal que "chamou Nicolás Maduro de ditador em plena missa".
"O cardeal Urosa faltou com respeito aos paroquianos", afirmou.
O tumulto dentro da igreja, acrescentou ela, foi organizado pelos dirigentes opositores - entre eles, disse, a ex-deputada María Corina Machado - para "sabotar" a tradição.
María Corina Machado, por sua vez, disse que a missa é um momento para os venezuelanos se encontrarem e para "trazer uma mensagem de serenidade, respeito e firmeza".
"Agora, o que está em jogo é o futuro de nossos filhos e de toda Venezuela", declarou.
O tumulto começou depois que o também arcebispo de Caracas pediu na homilia que o público rezasse para Jesus ajudar a resolver os conflitos de maneira pacífica e democrática. Parte dos fiéis respondeu, em elevado tom de voz, "liberdade", enquanto outros gritavam a favor do governo.
Vários dirigentes da oposição estavam sentados na parte da frente da Basílica de Santa Teresa, onde geralmente acontece a missa prévia a procissão, uma das tradições mais antigas de Caracas, celebrada toda Quarta-feira Santa com uma peregrinação. Este ano, os opositores convocaram seus partidários a se juntarem "com respeito" à comemoração religiosa, levando a bandeira do país.
Em declarações à imprensa ao fim da cerimônia, o dirigente opositor Antonio Ecarri acusou os chavistas de ter grupos de apoio oficiais dentro da missa e pediu "tolerância, respeito à Igreja e à fé cristã". Segundo ele, o cardeal foi agredido quando saía do templo por simpatizantes do chavismo com tapas, empurrões e insultos.
Em várias ocasiões, os chavistas acusaram o religioso e demais líderes da Igreja venezuelana de favorecer os opositores e promover a desestabilização e a violência no país. Tais afirmações sempre foram rejeitadas pelos sacerdotes.
A dirigente chavista Zulay Aguirre, que também estava na basílica, disse ao canal estatal que a ação dos simpatizantes do governo foi provocada pelo cardeal que "chamou Nicolás Maduro de ditador em plena missa".
"O cardeal Urosa faltou com respeito aos paroquianos", afirmou.
O tumulto dentro da igreja, acrescentou ela, foi organizado pelos dirigentes opositores - entre eles, disse, a ex-deputada María Corina Machado - para "sabotar" a tradição.
María Corina Machado, por sua vez, disse que a missa é um momento para os venezuelanos se encontrarem e para "trazer uma mensagem de serenidade, respeito e firmeza".
"Agora, o que está em jogo é o futuro de nossos filhos e de toda Venezuela", declarou.
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