Ex-diretor da Odebrecht no Peru é investigado por contas com US$ 13 milhões
Lima, 12 abr (EFE).- O Ministério Público do Peru encontrou US$ 13 milhões em contas no nome de Jorge Barata, ex-diretor da Odebrecht no país, e abriu uma investigação preliminar por lavagem de ativos em agravo do Estado, segundo informou o organismo nesta quarta-feira.
O comunicado da procuradoria detalhou que foram detectadas duas contas em um banco peruano com US$ 13 milhões correspondentes a fundos mútuos, contribuições voluntárias e outras transferências internacionais, geradas entre 2006 e 2016.
A investigação está a cargo da Segunda Procuradoria Corporativa Especializada em Delitos de Lavagem de Ativos e Perda de Domínio, e terá uma duração de oito meses.
A Unidade de Inteligência Financeira (UIF) comunicou à Coordenação da Procuradoria de Lavagem de Ativos sobre os movimentos suspeitos de transferências para o exterior e ordenou o congelamento das contas de Barata, que colabora com a Justiça na investigação dos casos de corrupção da Odebrecht no Peru.
Barata delatou à procuradoria peruana o pagamento de um suborno de US$ 20 milhões ao ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006) para adjudicar a construção da estrada Interoceânica Sul, e também o repasse de US$ 3 milhões à campanha presidencial do ex-governante Ollanta Humala (2011-2016).
No Peru, a Odebrecht admitiu que pagou subornos de US$ 29 milhões entre 2005 e 2014 a funcionários e autoridades para obter licitações de obras públicas em um período que compreende os governos de Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Humala (2011-2016).
O comunicado da procuradoria detalhou que foram detectadas duas contas em um banco peruano com US$ 13 milhões correspondentes a fundos mútuos, contribuições voluntárias e outras transferências internacionais, geradas entre 2006 e 2016.
A investigação está a cargo da Segunda Procuradoria Corporativa Especializada em Delitos de Lavagem de Ativos e Perda de Domínio, e terá uma duração de oito meses.
A Unidade de Inteligência Financeira (UIF) comunicou à Coordenação da Procuradoria de Lavagem de Ativos sobre os movimentos suspeitos de transferências para o exterior e ordenou o congelamento das contas de Barata, que colabora com a Justiça na investigação dos casos de corrupção da Odebrecht no Peru.
Barata delatou à procuradoria peruana o pagamento de um suborno de US$ 20 milhões ao ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006) para adjudicar a construção da estrada Interoceânica Sul, e também o repasse de US$ 3 milhões à campanha presidencial do ex-governante Ollanta Humala (2011-2016).
No Peru, a Odebrecht admitiu que pagou subornos de US$ 29 milhões entre 2005 e 2014 a funcionários e autoridades para obter licitações de obras públicas em um período que compreende os governos de Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Humala (2011-2016).
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