Rússia vetará nova resolução da ONU sobre Síria proposta pelo Ocidente
Moscou, 12 abr (EFE).- A Rússia anunciou nesta quarta-feira que vetará no Conselho de Segurança da ONU o novo projeto de resolução sobre o recente ataque químico na Síria, apresentado pelos Estados Unidos, Reino Unido e França.
"O projeto é inaceitável para nós em sua redação atual. Votaremos contra se nossos parceiros não atenderem nossas chamadas e insistirem em promovê-lo artificialmente com o único objetivo de obrigar a Rússia a recorrer a um novo veto", disse à "Interfax" o vice-ministro de Exteriores russo, Guennadi Gatilov.
O debate sobre a proposta das potências ocidentais está previsto para hoje.
O presidente russo, Vladimir Putin, exigiu uma investigação imparcial sobre o ataque químico de 4 de abril, no qual morreram mais de 80 pessoas, e acusou os EUA e seus parceiros de apontar o culpado sem analisar os fatos e sem apresentar nenhuma prova.
Washington, Paris e Londres já apresentaram na semana passada um primeiro projeto de resolução que da mesma forma que agora foi considerado "inaceitável" por Moscou, que apresentou uma proposta alternativa que por sua vez foi rejeitada pelas potências ocidentais.
Então a proposta ocidental nem sequer chegou a ser votada e horas depois, na madrugada da sexta-feira, os Estados Unidos lançaram 59 mísseis Tomahawk contra uma base aérea síria no norte do país árabe, em represália pelo suposto uso de armas químicas.
Putin qualificou de "agressão" a ação militar, enquanto a Casa Branca exigiu que Moscou deixe de apoiar o regime de Damasco se quer melhorar suas relações com EUA.
"O projeto é inaceitável para nós em sua redação atual. Votaremos contra se nossos parceiros não atenderem nossas chamadas e insistirem em promovê-lo artificialmente com o único objetivo de obrigar a Rússia a recorrer a um novo veto", disse à "Interfax" o vice-ministro de Exteriores russo, Guennadi Gatilov.
O debate sobre a proposta das potências ocidentais está previsto para hoje.
O presidente russo, Vladimir Putin, exigiu uma investigação imparcial sobre o ataque químico de 4 de abril, no qual morreram mais de 80 pessoas, e acusou os EUA e seus parceiros de apontar o culpado sem analisar os fatos e sem apresentar nenhuma prova.
Washington, Paris e Londres já apresentaram na semana passada um primeiro projeto de resolução que da mesma forma que agora foi considerado "inaceitável" por Moscou, que apresentou uma proposta alternativa que por sua vez foi rejeitada pelas potências ocidentais.
Então a proposta ocidental nem sequer chegou a ser votada e horas depois, na madrugada da sexta-feira, os Estados Unidos lançaram 59 mísseis Tomahawk contra uma base aérea síria no norte do país árabe, em represália pelo suposto uso de armas químicas.
Putin qualificou de "agressão" a ação militar, enquanto a Casa Branca exigiu que Moscou deixe de apoiar o regime de Damasco se quer melhorar suas relações com EUA.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.