Italiano ajudado por associação escolhe morrer em clínica da Suíça
Roma, 13 abr (EFE).- O italiano Davide Trentini, de 53 anos, e que sofre com esclerose múltipla, escolheu uma clínica suíça para morrer depois de ser acompanhado pela associação Luca Coscioni, que luta por introduzir o direito à eutanásia na Itália.
Trata-se de um novo caso de escolha de morte em uma clínica suíça, como fez no começo de março Fabiano Antoniani, de 39 anos, que ficou cego e tetraplégico após um acidente automobilístico e cuja decisão reabriu o debate no país.
A notícia da morte de Trentini foi comunicada por Mina Welby, esposa de Piergiogio, ativista a favor da eutanásia e presidente da associação Luca Coscioni, e que morreu ao decidir que o desconectassem do respirador artificial que o mantinha vivo.
Mina Welby foi quem acompanhou Trentini em Suíça e a notícia foi comunicada pela rádio Radicale, do partido italiano que há anos defende o direito à eutanásia.
"Tchau Davide, foi um dever te ajudar", escreveu em sua conta do Twitter Marco Cappato, membro do partido radical e presidente da associação Luca Coscioni, e que em março foi quem acompanhou o outro italiano na Suíça.
Trentini foi diagnosticado com esclerose em 1993 e quando sua saúde piorou, foi assistido durante anos por sua ex-companheira e depois por sua mãe, de 73 anos.
Há algumas semanas, chegou ao Parlamento italiano para debate o projeto de lei que estabelece o testamento biológico, mas seu processo de aprovação está parado.
O projeto de lei chegou depois de anos de debate e polêmicos casos de cidadãos italianos que foram ajudados a morrer como Eluana Englaro, Piergiorgio Welby e, o último, Fabiano Antoniani,
O texto prevê a possibilidade de dispor de um testamento biológico, vinculativo para o médico e os familiares e que inclua a possibilidade de renunciar à nutrição e hidratação artificial.
Trata-se de um novo caso de escolha de morte em uma clínica suíça, como fez no começo de março Fabiano Antoniani, de 39 anos, que ficou cego e tetraplégico após um acidente automobilístico e cuja decisão reabriu o debate no país.
A notícia da morte de Trentini foi comunicada por Mina Welby, esposa de Piergiogio, ativista a favor da eutanásia e presidente da associação Luca Coscioni, e que morreu ao decidir que o desconectassem do respirador artificial que o mantinha vivo.
Mina Welby foi quem acompanhou Trentini em Suíça e a notícia foi comunicada pela rádio Radicale, do partido italiano que há anos defende o direito à eutanásia.
"Tchau Davide, foi um dever te ajudar", escreveu em sua conta do Twitter Marco Cappato, membro do partido radical e presidente da associação Luca Coscioni, e que em março foi quem acompanhou o outro italiano na Suíça.
Trentini foi diagnosticado com esclerose em 1993 e quando sua saúde piorou, foi assistido durante anos por sua ex-companheira e depois por sua mãe, de 73 anos.
Há algumas semanas, chegou ao Parlamento italiano para debate o projeto de lei que estabelece o testamento biológico, mas seu processo de aprovação está parado.
O projeto de lei chegou depois de anos de debate e polêmicos casos de cidadãos italianos que foram ajudados a morrer como Eluana Englaro, Piergiorgio Welby e, o último, Fabiano Antoniani,
O texto prevê a possibilidade de dispor de um testamento biológico, vinculativo para o médico e os familiares e que inclua a possibilidade de renunciar à nutrição e hidratação artificial.
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