Passageiro expulso à força de voo processará United Airlines
Washington, 13 abr (EFE).- O passageiro David Dao, expulso de maneira violenta no último domingo de um voo da United Airlines, processará a companhia aérea por ter sofrido uma contusão cerebral, uma ruptura nasal e a perda de dois dentes no incidente.
A informação foi confirmada nesta quinta-feira por seu advogado, Thomas Demetrio, em uma coletiva de imprensa em Chicago que foi transmitida ao vivo pela emissora "CNN", o que dá a medida da repercussão alcançada pelo caso.
Dao foi tirado à força de seu assento em um voo da United entre Chicago e Louisville (Kentucky) no último domingo depois de negar-se a deixar o avião para ceder lugar a funcionários da companhia aérea, em imagens gravadas por outros passageiros e que deram a volta ao mundo graças às redes sociais.
O passageiro, um médico de 69 anos, explicou que precisava voar para atender seus pacientes no dia seguinte, depois que a companhia o escolheu ao acaso para deixar a aeronave após constatar que não havia passageiros voluntários para viajar em outro voo em troca de uma compensação em dinheiro.
Os agentes que lhe tiraram do avião eram da polícia de aviação de Chicago, uma força até agora pouca conhecida que não responde ao departamento policial da cidade, mas ao de aviação.
Uma porta-voz desse departamento, Karen Pride, confirmou hoje à imprensa local que há uma investigação em andamento e três agentes em licença administrativa porque o incidente está fora dos "procedimentos padrões" de atuação e o departamento não tolerará " este tipo de ações".
Como consequência da violência empregada pela polícia de aviação de Chicago, o passageiro sofreu uma "contusão cerebral significativa", perdeu dois dentes, tem uma ruptura nasal e feridas nos seios nasais, motivo pelo qual será submetido a uma cirurgia reconstrutiva, detalhou hoje seu advogado.
A equipe legal de Dao já fez uma petição legal de emergência em uma corte desse condado para que o juiz exija que a United conserve os vídeos, as gravações de voz da cabine de comando e outras provas relevantes.
Na segunda-feira haverá uma audiência sobre esta petição, que será o primeiro passo para o processo que o advogado do passageiro explicou hoje que apresentará quando terminarem sua própria investigação do caso.
"Este processo criará, esperemos, um debate internacional sobre como vamos ser tratado de agora em diante", disse hoje o advogado, que indicou que a cidade "também é responsável" por serem agentes de um de seus departamentos os que tiraram o passageiro.
O diretor-executivo da United, Oscar Muñoz, prometeu nesta quarta-feira que a empresa não voltará a utilizar policiais para tirar os passageiros dos aviões em caso de necessidade e reiterou sua "vergonha" pelo episódio da expulsão de Dao.
Apesar de ter reconhecido este "erro" como seu, Muñoz deixou claro que não pensa e, deixar o cargo, como exigiram dezenas de milhares de pessoas em uma petição na internet, ao mesmo tempo em que a companhia está se vendo castigada tanto na bolsa de valores como em sua imagem pública.
A informação foi confirmada nesta quinta-feira por seu advogado, Thomas Demetrio, em uma coletiva de imprensa em Chicago que foi transmitida ao vivo pela emissora "CNN", o que dá a medida da repercussão alcançada pelo caso.
Dao foi tirado à força de seu assento em um voo da United entre Chicago e Louisville (Kentucky) no último domingo depois de negar-se a deixar o avião para ceder lugar a funcionários da companhia aérea, em imagens gravadas por outros passageiros e que deram a volta ao mundo graças às redes sociais.
O passageiro, um médico de 69 anos, explicou que precisava voar para atender seus pacientes no dia seguinte, depois que a companhia o escolheu ao acaso para deixar a aeronave após constatar que não havia passageiros voluntários para viajar em outro voo em troca de uma compensação em dinheiro.
Os agentes que lhe tiraram do avião eram da polícia de aviação de Chicago, uma força até agora pouca conhecida que não responde ao departamento policial da cidade, mas ao de aviação.
Uma porta-voz desse departamento, Karen Pride, confirmou hoje à imprensa local que há uma investigação em andamento e três agentes em licença administrativa porque o incidente está fora dos "procedimentos padrões" de atuação e o departamento não tolerará " este tipo de ações".
Como consequência da violência empregada pela polícia de aviação de Chicago, o passageiro sofreu uma "contusão cerebral significativa", perdeu dois dentes, tem uma ruptura nasal e feridas nos seios nasais, motivo pelo qual será submetido a uma cirurgia reconstrutiva, detalhou hoje seu advogado.
A equipe legal de Dao já fez uma petição legal de emergência em uma corte desse condado para que o juiz exija que a United conserve os vídeos, as gravações de voz da cabine de comando e outras provas relevantes.
Na segunda-feira haverá uma audiência sobre esta petição, que será o primeiro passo para o processo que o advogado do passageiro explicou hoje que apresentará quando terminarem sua própria investigação do caso.
"Este processo criará, esperemos, um debate internacional sobre como vamos ser tratado de agora em diante", disse hoje o advogado, que indicou que a cidade "também é responsável" por serem agentes de um de seus departamentos os que tiraram o passageiro.
O diretor-executivo da United, Oscar Muñoz, prometeu nesta quarta-feira que a empresa não voltará a utilizar policiais para tirar os passageiros dos aviões em caso de necessidade e reiterou sua "vergonha" pelo episódio da expulsão de Dao.
Apesar de ter reconhecido este "erro" como seu, Muñoz deixou claro que não pensa e, deixar o cargo, como exigiram dezenas de milhares de pessoas em uma petição na internet, ao mesmo tempo em que a companhia está se vendo castigada tanto na bolsa de valores como em sua imagem pública.
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