Polêmico governador de Jacarta lidera pesquisas à reeleição
Bangcoc, 16 abr (EFE).- O polêmico governador de Jacarta, o cristão Basuki Tjahaja Prunam, encabeça as pesquisas para a reeleição em segundo turno nas eleições que acontecem na próxima quarta-feira, apesar das acusações de blasfemo pelo radicalismo muçulmano.
A sondagem de intenção de voto da firma Charta Politika divulgado este fim de semana o situa à frente das preferências, com 47,3%, mais conhecido pelos indonésios como Ahok.
Em segundo lugar, com 44,8%, aparece o acadêmico Anies Rasyid Baswedan, ex-ministro de Cultura do país, enquanto que os demais 7,9% corresponde a indecisos.
Estas eleições para governador e vice-governador de Jacarta foram marcadas pelos protestos do radicalismo muçulmano contra Ahok, um cristão da etnia chinesa a quem acusam de ter ofendido o islã em declarações que fez em setembro do ano passado.
O governador denunciou que o vídeo com os controversos comentários tinha sido manipulado, mas ainda assim pediu desculpas se tinha ofendido os muçulmanos.
O presidente do país, o popular Joko Widodo, foi um dos defensores públicos de Ahok, mas seus apelos não conseguiram acalmar os fundamentalistas.
No dia seguinte do dia de votação, será retomado o processo por suposta blasfêmia contra Ahok.
A Indonésia tem a comunidade islâmica mais numerosa do mundo, da qual faz parte cerca de 87% de seus 260 milhões de habitantes.
Embora a maioria dos indonésios muçulmanos sejam partidários da tolerância religiosa, o fundamentalismo ganhou força desde o final do século passado com grupos como a Frente de Defensores do Islã, um dos mais ativos nos últimos meses para atacar a candidatura de Ahok. EFE
zm/ma
A sondagem de intenção de voto da firma Charta Politika divulgado este fim de semana o situa à frente das preferências, com 47,3%, mais conhecido pelos indonésios como Ahok.
Em segundo lugar, com 44,8%, aparece o acadêmico Anies Rasyid Baswedan, ex-ministro de Cultura do país, enquanto que os demais 7,9% corresponde a indecisos.
Estas eleições para governador e vice-governador de Jacarta foram marcadas pelos protestos do radicalismo muçulmano contra Ahok, um cristão da etnia chinesa a quem acusam de ter ofendido o islã em declarações que fez em setembro do ano passado.
O governador denunciou que o vídeo com os controversos comentários tinha sido manipulado, mas ainda assim pediu desculpas se tinha ofendido os muçulmanos.
O presidente do país, o popular Joko Widodo, foi um dos defensores públicos de Ahok, mas seus apelos não conseguiram acalmar os fundamentalistas.
No dia seguinte do dia de votação, será retomado o processo por suposta blasfêmia contra Ahok.
A Indonésia tem a comunidade islâmica mais numerosa do mundo, da qual faz parte cerca de 87% de seus 260 milhões de habitantes.
Embora a maioria dos indonésios muçulmanos sejam partidários da tolerância religiosa, o fundamentalismo ganhou força desde o final do século passado com grupos como a Frente de Defensores do Islã, um dos mais ativos nos últimos meses para atacar a candidatura de Ahok. EFE
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