Maiores comunidades turcas da Europa votam pelo "sim" em referendo na Turquia
Viena, 17 abr (EFE).- O voto em favor da polêmica reforma constitucional na Turquia nos países europeus com importantes comunidades turcas foi claramente superior ao apertado 51,4% registrado no total e ultrapassou os 60% em Alemanha, França, Holanda, Áustria e Bélgica, informou nesta segunda-feira a agência "Anadolu".
O país europeu onde a reforma constitucional obteve mais aprovação foi a Bélgica, com 75% em favor do "sim", seguido por Áustria (73%), Holanda (71%), França (65%) e Alemanha (63%), de acordo com a fonte.
Durante a campanha do referendo que prevê uma mudança de regime, de parlamentarista para presidencialista, ocorreram sérias tensões entre a Turquia e as autoridades holandesas, alemãs e austríacas, sobretudo após a negativa destas a permitir a presença de integrantes do governo turco em comícios em seu território.
O presidente Recep Tayyip Erdogan e alguns de seus ministros responderam elevando o tom em seus discursos, e chegaram a comparar o comportamento desses países com o do regime nazista.
Em outras nações com menor presença turca venceu o "não", como República Checa (87%), Espanha (86,5%), Reino Unido (79,8%), Suíça (72%), Bulgária (71,35%) e Suécia (62%).
O "não" também foi a principal opção dos turcos que vivem em Estados Unidos, Rússia, Austrália e Emirados Árabes Unidos, pois apenas 16%, 26%, 42% e 13,3%, respectivamente, votaram em favor da reforma.
No total, os votos vindos de fora da Turquia deram um importante impulso ao "sim", pois somaram 59%, assegurou nesta segunda-feira o deputado do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP, sigla em turco) Mustafa Yeneroglu, o principal encarregado da campanha desenvolvida no exterior por sua legenda.
A participação dos eleitores no exterior foi de 48%, informou o parlamentar.
Dois terços dos cerca de 2,9 milhões de cidadãos turcos com direito a voto que vivem fora do país estão na Europa, e a Alemanha é de longe o país com a maior comunidade, com 1,43 milhão de pessoas.
Em seguida está França, onde há 326 mil cidadãos turcos com direito a voto, Holanda (253 mil), Bélgica (138 mil) e Áustria (117 mil).
O país europeu onde a reforma constitucional obteve mais aprovação foi a Bélgica, com 75% em favor do "sim", seguido por Áustria (73%), Holanda (71%), França (65%) e Alemanha (63%), de acordo com a fonte.
Durante a campanha do referendo que prevê uma mudança de regime, de parlamentarista para presidencialista, ocorreram sérias tensões entre a Turquia e as autoridades holandesas, alemãs e austríacas, sobretudo após a negativa destas a permitir a presença de integrantes do governo turco em comícios em seu território.
O presidente Recep Tayyip Erdogan e alguns de seus ministros responderam elevando o tom em seus discursos, e chegaram a comparar o comportamento desses países com o do regime nazista.
Em outras nações com menor presença turca venceu o "não", como República Checa (87%), Espanha (86,5%), Reino Unido (79,8%), Suíça (72%), Bulgária (71,35%) e Suécia (62%).
O "não" também foi a principal opção dos turcos que vivem em Estados Unidos, Rússia, Austrália e Emirados Árabes Unidos, pois apenas 16%, 26%, 42% e 13,3%, respectivamente, votaram em favor da reforma.
No total, os votos vindos de fora da Turquia deram um importante impulso ao "sim", pois somaram 59%, assegurou nesta segunda-feira o deputado do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP, sigla em turco) Mustafa Yeneroglu, o principal encarregado da campanha desenvolvida no exterior por sua legenda.
A participação dos eleitores no exterior foi de 48%, informou o parlamentar.
Dois terços dos cerca de 2,9 milhões de cidadãos turcos com direito a voto que vivem fora do país estão na Europa, e a Alemanha é de longe o país com a maior comunidade, com 1,43 milhão de pessoas.
Em seguida está França, onde há 326 mil cidadãos turcos com direito a voto, Holanda (253 mil), Bélgica (138 mil) e Áustria (117 mil).
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