Exército iemenita diz ter derrubado helicóptero da coalizão árabe "por erro"
Sana/Riad, 18 abr (EFE).- O exército leal ao presidente do Iêmen, Abdo Rabu Mansur Hadi, garantiu nesta terça-feira que suas forças derrubaram "por erro" um helicóptero da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, no qual viajavam 12 militares sauditas ao nordeste da capital Sana.
Em um comunicado, o Estado Maior do exército iemenita afirmou que os militares retornavam à província de Maareb, que fica cerca de 190 quilômetros a nordeste de Sana, depois de um período de licença na Arábia Saudita, e que a destruição da aeronave foi devido a uma "falha técnica" que causou um erro no sistema de defesa aérea.
O helicóptero, que caiu muito perto de onde estava prevista sua aterrissagem, segundo o exército iemenita, estava "muito longe das áreas dos golpistas (houthis) e de seu alcance".
Com este anúncio, as tropas iemenitas desmentem uma informação publicada horas antes pelos rebeldes houthis, que asseguraram que suas unidades derrubaram o helicóptero Black Hawk, matando 12 militares sauditas, segundo o canal de televisão oficial dos houthis, "Al Masira".
O helicóptero, que foi atingido por um míssil, segundo a emissora de TV, caiu perto do acampamento militar de Tadauin, na província de Maareb. A "Al Masira" também detalhou que entre os mortos estão militares de "alta categoria" das forças da coalizão.
O canal, que citou uma fonte militar das forças leais aos houthis, indicou que o helicóptero foi derrubado a cinco quilômetros de sua pista de aterrissagem, no acampamento de Tadauin.
Tal acampamento se localiza em uma área desértica no norte da citada província, adotada pela coalizão árabe e o governo de Hadi como ponto estratégico para recuperar a capital, que está sob domínio dos houthis.
O comando das forças da coalizão árabe em Riad, na Arábia Saudita, por sua vez anunciou através da agência oficial "SPA" que o acidente causou a morte de quatro oficiais e de oito suboficiais do exército saudita.
Os rebeldes costumam lançar ataques contra Maareb, mas o sistema antimísseis da coalizão consegue repelir a maior parte dessas ações ofensivas.
O conflito no Iêmen explodiu quando os rebeldes houthis ocuparam em setembro de 2014 a capital e outras províncias do norte e do centro do país, obrigando o governo iemenita a se transferir para cidade de Aden, no extremo sul do país.
A guerra aumentou em intensidade em março de 2015, quando a coalizão militar integrada por países sunitas e apoiada pelos Estados Unidos interveio diretamente no Iêmen em favor das forças leais ao presidente Abdo Rabu Mansur Hadi, o único reconhecido pela comunidade internacional.
Em um comunicado, o Estado Maior do exército iemenita afirmou que os militares retornavam à província de Maareb, que fica cerca de 190 quilômetros a nordeste de Sana, depois de um período de licença na Arábia Saudita, e que a destruição da aeronave foi devido a uma "falha técnica" que causou um erro no sistema de defesa aérea.
O helicóptero, que caiu muito perto de onde estava prevista sua aterrissagem, segundo o exército iemenita, estava "muito longe das áreas dos golpistas (houthis) e de seu alcance".
Com este anúncio, as tropas iemenitas desmentem uma informação publicada horas antes pelos rebeldes houthis, que asseguraram que suas unidades derrubaram o helicóptero Black Hawk, matando 12 militares sauditas, segundo o canal de televisão oficial dos houthis, "Al Masira".
O helicóptero, que foi atingido por um míssil, segundo a emissora de TV, caiu perto do acampamento militar de Tadauin, na província de Maareb. A "Al Masira" também detalhou que entre os mortos estão militares de "alta categoria" das forças da coalizão.
O canal, que citou uma fonte militar das forças leais aos houthis, indicou que o helicóptero foi derrubado a cinco quilômetros de sua pista de aterrissagem, no acampamento de Tadauin.
Tal acampamento se localiza em uma área desértica no norte da citada província, adotada pela coalizão árabe e o governo de Hadi como ponto estratégico para recuperar a capital, que está sob domínio dos houthis.
O comando das forças da coalizão árabe em Riad, na Arábia Saudita, por sua vez anunciou através da agência oficial "SPA" que o acidente causou a morte de quatro oficiais e de oito suboficiais do exército saudita.
Os rebeldes costumam lançar ataques contra Maareb, mas o sistema antimísseis da coalizão consegue repelir a maior parte dessas ações ofensivas.
O conflito no Iêmen explodiu quando os rebeldes houthis ocuparam em setembro de 2014 a capital e outras províncias do norte e do centro do país, obrigando o governo iemenita a se transferir para cidade de Aden, no extremo sul do país.
A guerra aumentou em intensidade em março de 2015, quando a coalizão militar integrada por países sunitas e apoiada pelos Estados Unidos interveio diretamente no Iêmen em favor das forças leais ao presidente Abdo Rabu Mansur Hadi, o único reconhecido pela comunidade internacional.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.