Fillon considera que Trump tem atitude "imprevisível" e "perigosa"
Paris, 18 abr (EFE).- O candidato conservador às eleições presidenciais francesas, François Fillon, mostrou nesta terça-feira inquietação pela "atitude imprevisível, e em certa medida perigosa", do presidente americano Donald Trump, na gestão de algumas diferenças internacionais.
"Mais do que nunca, a Europa deve recuperar sua independência", disse Fillon, em uma entrevista à emissora "Europe 1", ao ser questionado sobre o comportamento de Trump, e em particular sobre as felicitações que enviou ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pelo referendo que organizou para reforçar seu poder.
Após indicar que Erdogan "está fazendo retroceder a democracia" na Turquia, apontou que "a França deve ter uma voz independente" dos Estados Unidos na cena internacional e que sua intenção é evitar "a volta da Guerra Fria".
Em alusão a Trump, comentou que "não se pode intervir em todas partes no mundo por emoção" e que "esse é o velho método do Distante Oeste: dispara e discute depois".
Fillon fixou entre suas prioridades, se chegar ao Eliseu, iniciar "uma aliança internacional" contra o que denomina "o totalitarismo islâmico".
Essa medida seria criada para "erradicar" não somente o Estado Islâmico, senão todos os movimentos dessa corrente integralista que pretendem chegar ao poder no mundo muçulmano, e isso contando também com Rússia e com Irã.
O candidato da direita, embora tenha subido nas pesquisas nos últimos dias, aparece na terceira e/ou quarta posição nas intenções de voto para o primeiro turno de domingo, o que não dá chances para disputar o segundo turno em 7 de maio.
Apesar de tudo, Fillon se mostrou confiante em suas expetativas e insistiu em sua argumentação de que é o único que oferece uma alternância, já que a proposta da ultradireitista Marine Le Pen está "fora de lugar" e o socialista-liberal Emmanuel Macron representa "a continuidade" do Governo do atual presidente socialista, François Hollande.
Fillon também criticou Macron porque "muda de posição a cada dia e "se aparece com um clone de François Hollande".
"Mais do que nunca, a Europa deve recuperar sua independência", disse Fillon, em uma entrevista à emissora "Europe 1", ao ser questionado sobre o comportamento de Trump, e em particular sobre as felicitações que enviou ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pelo referendo que organizou para reforçar seu poder.
Após indicar que Erdogan "está fazendo retroceder a democracia" na Turquia, apontou que "a França deve ter uma voz independente" dos Estados Unidos na cena internacional e que sua intenção é evitar "a volta da Guerra Fria".
Em alusão a Trump, comentou que "não se pode intervir em todas partes no mundo por emoção" e que "esse é o velho método do Distante Oeste: dispara e discute depois".
Fillon fixou entre suas prioridades, se chegar ao Eliseu, iniciar "uma aliança internacional" contra o que denomina "o totalitarismo islâmico".
Essa medida seria criada para "erradicar" não somente o Estado Islâmico, senão todos os movimentos dessa corrente integralista que pretendem chegar ao poder no mundo muçulmano, e isso contando também com Rússia e com Irã.
O candidato da direita, embora tenha subido nas pesquisas nos últimos dias, aparece na terceira e/ou quarta posição nas intenções de voto para o primeiro turno de domingo, o que não dá chances para disputar o segundo turno em 7 de maio.
Apesar de tudo, Fillon se mostrou confiante em suas expetativas e insistiu em sua argumentação de que é o único que oferece uma alternância, já que a proposta da ultradireitista Marine Le Pen está "fora de lugar" e o socialista-liberal Emmanuel Macron representa "a continuidade" do Governo do atual presidente socialista, François Hollande.
Fillon também criticou Macron porque "muda de posição a cada dia e "se aparece com um clone de François Hollande".
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