Lula chama 87 testemunhas e juiz Sérgio Moro quer sua presença nas audiências
São Paulo, 17 abr (EFE).- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou 87 testemunhas em uma ação penal contra ele por suposta corrupção, mas terá que assistir todas as audiências, como foi determinado na segunda-feira pela Justiça.
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação do escândalo de corrupção da Petrobras, disse em seu parecer que "será exigida a presença do acusado Luiz Inácio Lula da Silva nas audiências onde serão ouvidas as testemunhas pedidas pela própria defesa".
De acordo com Moro, a presença do ex-presidente servirá para "prevenir a insistência na oitiva de testemunhas irrelevantes, impertinentes ou que poderiam ser substituídas, sem prejuízo, por prova emprestadas".
Primeiramente, a defesa de Lula havia convocado 52 testemunhas, entre elas "dois senadores, dois deputados federais, o ministro da Fazenda (Henrique Meirelles), um juiz do Tribunal de Contas, entre outras", para aumentar essa lista em 35 mais em um segundo pedido.
"No total, 87 testemunhas, o que parece bastante exagerado", comentou Moro.
De acordo com a denúncia, a construtora Odebrecht pagou propinas de R$ 75 milhões em troca de oito contratos com a Petrobras e tais recursos incluíram um terreno de R$ 12,5 milhões, onde seria construída a sede do Instituto Lula, entidade dirigida pelo ex-presidente.
Segundo o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, a decisão de Moro é "mais uma arbitrariedade contra o ex-presidente, pois subverte o devido processo, convertendo o direito do acusado (defesa) em obrigação".
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação do escândalo de corrupção da Petrobras, disse em seu parecer que "será exigida a presença do acusado Luiz Inácio Lula da Silva nas audiências onde serão ouvidas as testemunhas pedidas pela própria defesa".
De acordo com Moro, a presença do ex-presidente servirá para "prevenir a insistência na oitiva de testemunhas irrelevantes, impertinentes ou que poderiam ser substituídas, sem prejuízo, por prova emprestadas".
Primeiramente, a defesa de Lula havia convocado 52 testemunhas, entre elas "dois senadores, dois deputados federais, o ministro da Fazenda (Henrique Meirelles), um juiz do Tribunal de Contas, entre outras", para aumentar essa lista em 35 mais em um segundo pedido.
"No total, 87 testemunhas, o que parece bastante exagerado", comentou Moro.
De acordo com a denúncia, a construtora Odebrecht pagou propinas de R$ 75 milhões em troca de oito contratos com a Petrobras e tais recursos incluíram um terreno de R$ 12,5 milhões, onde seria construída a sede do Instituto Lula, entidade dirigida pelo ex-presidente.
Segundo o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, a decisão de Moro é "mais uma arbitrariedade contra o ex-presidente, pois subverte o devido processo, convertendo o direito do acusado (defesa) em obrigação".
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