Deslizamentos de terra deixam pelo menos 16 mortos na Colômbia
(Atualiza número de mortos e acrescenta informações).
Bogotá, 19 abr (EFE).- Pelo menos 16 pessoas morreram e sete estão desaparecidas após deslizamentos de terra causados por uma forte chuva que caiu na noite de ontem na cidade colombiana de Manizales, capital do departamento de Caldas, no centro do país, segundo o último balanço da Cruz Vermelha.
As chuvas atingiram oito bairros, há cerca de 100 imóveis afetados e 23 feridos, confirmou à Agência Efe uma fonte da Cruz Vermelha.
Os bairros mais afetados pelos deslizamentos são os de Aranjuez, Persa, Sierra Morena, González e Granjas y Viviendas, segundo a prefeitura da cidade, de mais de 400 mil habitantes e situada em uma região montanhosa.
Em uma entrevista por telefone à Efe, o prefeito de Manizales, José Octavio Cardona, indicou que as chuvas torrenciais que caíram ontem não têm antecedentes na cidade.
"O que acontece é que temos históricos de chuva que nunca tinham sido registrados em Manizales", acrescentou o governante local, que explicou que, segundo o Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (Ideam), "ontem à noite caíram 96 milímetros de chuva, e o histórico médio da cidade estava em 85".
Ou seja, em uma noite choveu na cidade mais do que acostuma chover em um mês.
Esta nova tragédia acontece 20 dias depois de um deslizamento que deixou mais de 300 mortos na cidade colombiana de Mocoa, capital do departamento de Putumayo, no sul do país.
Perante a emergência em Manizales, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, visitou a região na tarde de hoje.
"Nossos corações estão com as famílias das vítimas. Viemos dar nossa solidariedade e acompanhá-los nesta tragédia", disse Santos, que pediu que a população se mantenha em alerta permanente devido ao prognóstico do Ideam que indica que haverá mais chuvas em Manizales.
Por sua vez, o diretor-geral da Unidade Nacional para Gestão do Risco de Desastres (UNGRD), Carlos Iván Márquez, afirmou que os trabalhos se concentrarão na busca das pessoas desaparecidas.
"A assistência humanitária está garantida e o processo de recuperação de moradias será uma das metas do plano de ação. Faremos uma visita no terreno com o presidente da República", antecipou Márquez.
O funcionário anunciou ainda que serão distribuídos kits para 500 famílias com ajudas humanitárias alimentares e não alimentar, além de um subsidio de 150.000 pesos (R$ 150) às famílias afetadas para que se desloquem para moradias temporárias.
Bogotá, 19 abr (EFE).- Pelo menos 16 pessoas morreram e sete estão desaparecidas após deslizamentos de terra causados por uma forte chuva que caiu na noite de ontem na cidade colombiana de Manizales, capital do departamento de Caldas, no centro do país, segundo o último balanço da Cruz Vermelha.
As chuvas atingiram oito bairros, há cerca de 100 imóveis afetados e 23 feridos, confirmou à Agência Efe uma fonte da Cruz Vermelha.
Os bairros mais afetados pelos deslizamentos são os de Aranjuez, Persa, Sierra Morena, González e Granjas y Viviendas, segundo a prefeitura da cidade, de mais de 400 mil habitantes e situada em uma região montanhosa.
Em uma entrevista por telefone à Efe, o prefeito de Manizales, José Octavio Cardona, indicou que as chuvas torrenciais que caíram ontem não têm antecedentes na cidade.
"O que acontece é que temos históricos de chuva que nunca tinham sido registrados em Manizales", acrescentou o governante local, que explicou que, segundo o Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (Ideam), "ontem à noite caíram 96 milímetros de chuva, e o histórico médio da cidade estava em 85".
Ou seja, em uma noite choveu na cidade mais do que acostuma chover em um mês.
Esta nova tragédia acontece 20 dias depois de um deslizamento que deixou mais de 300 mortos na cidade colombiana de Mocoa, capital do departamento de Putumayo, no sul do país.
Perante a emergência em Manizales, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, visitou a região na tarde de hoje.
"Nossos corações estão com as famílias das vítimas. Viemos dar nossa solidariedade e acompanhá-los nesta tragédia", disse Santos, que pediu que a população se mantenha em alerta permanente devido ao prognóstico do Ideam que indica que haverá mais chuvas em Manizales.
Por sua vez, o diretor-geral da Unidade Nacional para Gestão do Risco de Desastres (UNGRD), Carlos Iván Márquez, afirmou que os trabalhos se concentrarão na busca das pessoas desaparecidas.
"A assistência humanitária está garantida e o processo de recuperação de moradias será uma das metas do plano de ação. Faremos uma visita no terreno com o presidente da República", antecipou Márquez.
O funcionário anunciou ainda que serão distribuídos kits para 500 famílias com ajudas humanitárias alimentares e não alimentar, além de um subsidio de 150.000 pesos (R$ 150) às famílias afetadas para que se desloquem para moradias temporárias.
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