Venezuela critica "intervencionismo" dos EUA após declarações de Tillerson
Caracas, 19 abr (EFE).- A chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, disse nesta quarta-feira que seu país "rejeita o intervencionismo sistemático" dos Estados Unidos, depois de que o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, acusou o governo do presidente Nicolás Maduro de violar "sua própria Constituição".
"A Venezuela rejeita as declarações do secretário de Estado americano @RexTillerson por (se tratar de) intervencionismo sistemático contra a Venezuela", afirmou a chefe da diplomacia venezuelana em sua conta no Twitter.
Rodríguez acrescentou em outra mensagem que seu país se preocupa "profundamente" com os recentes bombardeios lançados pelos Estados Unidos contra os territórios da Síria e do Afeganistão.
"Preocupa igualmente a Venezuela as políticas migratórias contra cidadãos latino-americanos nos EUA e o racismo promovido institucionalmente", completou Rodríguez.
Tillerson disse hoje que os Estados Unidos estão "preocupados" porque o governo do presidente Nicolás Maduro "está violando sua própria Constituição e não está permitindo que as vozes da oposição sejam escutadas".
Além disso, ressaltou que seu país está acompanhando "de perto" a nova onda de protestos antigovernamentais no país sul-americano, que hoje se saldaram com dois mortos.
Por outro lado, Tillerson não respondeu às acusações de Maduro, que afirmou ontem à noite que os Estados Unidos planejaram um "golpe de Estado" no país.
As relações entre Venezuela e Estados Unidos estremeceram depois da chegada ao poder do falecido presidente Hugo Chávez, em 1999, e entraram em um ponto morto durante os oito anos que Barack Obama esteve na Casa Branca.
Em março de 2015, Obama assinou um decreto executivo declarando a Venezuela como uma "ameaça incomum e extraordinária" para a segurança dos EUA, o que gerou o repúdio das autoridades venezuelanas, e aprofundou a tensão entre os dois países.
"A Venezuela rejeita as declarações do secretário de Estado americano @RexTillerson por (se tratar de) intervencionismo sistemático contra a Venezuela", afirmou a chefe da diplomacia venezuelana em sua conta no Twitter.
Rodríguez acrescentou em outra mensagem que seu país se preocupa "profundamente" com os recentes bombardeios lançados pelos Estados Unidos contra os territórios da Síria e do Afeganistão.
"Preocupa igualmente a Venezuela as políticas migratórias contra cidadãos latino-americanos nos EUA e o racismo promovido institucionalmente", completou Rodríguez.
Tillerson disse hoje que os Estados Unidos estão "preocupados" porque o governo do presidente Nicolás Maduro "está violando sua própria Constituição e não está permitindo que as vozes da oposição sejam escutadas".
Além disso, ressaltou que seu país está acompanhando "de perto" a nova onda de protestos antigovernamentais no país sul-americano, que hoje se saldaram com dois mortos.
Por outro lado, Tillerson não respondeu às acusações de Maduro, que afirmou ontem à noite que os Estados Unidos planejaram um "golpe de Estado" no país.
As relações entre Venezuela e Estados Unidos estremeceram depois da chegada ao poder do falecido presidente Hugo Chávez, em 1999, e entraram em um ponto morto durante os oito anos que Barack Obama esteve na Casa Branca.
Em março de 2015, Obama assinou um decreto executivo declarando a Venezuela como uma "ameaça incomum e extraordinária" para a segurança dos EUA, o que gerou o repúdio das autoridades venezuelanas, e aprofundou a tensão entre os dois países.
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