Obama fala com Macron sobre "as importantes eleições" na França
Washington, 20 abr (EFE).- O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama conversou nesta quinta-feira por telefone com o candidato presidencial francês Emmanuel Macron para falar sobre "as importantes eleições" que acontecem neste domingo na França, mas sem chegar a oferecer seu apoio ao ex-ministro da Economia de François Hollande, informou o porta-voz do ex-mandatário.
O telefonema acontece três dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais francesas, às quais Macron, candidato sócio-liberal, chega como favorito nas pesquisas, com a representante da extrema-direita Marine Le Pen em segundo lugar.
"O presidente Obama falou esta manhã por telefone com Emmanuel Macron", disse o porta-voz do ex-governante americano, Kevin Lewis, em comunicado.
Obama "apreciou a oportunidade de ouvir as perspectivas de Macron sobre sua campanha e as importantes eleições presidenciais que se aproximam na França", acrescentou o porta-voz.
O ex-presidente democrata, que deixou o poder em janeiro, continua "profundamente comprometido" com a França em sua qualidade de "aliado próximo dos Estados Unidos, e como líder na defesa dos valores progressistas na Europa e em todo o mundo", afirmou Lewis.
"O objetivo do telefonema não foi expressar apoio (a Macron), dado que o presidente Obama não vai dar seu apoio formal a nenhum candidato antes do primeiro turno das eleições", reiterou o porta-voz.
Segundo a revista americana "Politico", foi Macron quem fez contato com Obama, pois o francês quer se alinhar com as ideias do ex-governante americano no plano internacional, e contrastá-las com o isolacionismo do atual presidente dos EUA, Donald Trump, que foi elogiado repetidamente por Le Pen.
Trump evitou valorizar as comparações entre sua mensagem e a de Le Pen, e assegurou no início deste mês que as eleições francesas seriam "muito interessantes", mas revelou que "aconteceram algumas coisas externas que talvez mudem o curso da corrida para o Palácio do Eliseu", sem detalhar a que se referia.
Segundo a pesquisa Ifop-Fiducial publicada hoje, Macron, de 39 anos, cresceu meio ponto percentual em relação ao último levantamento divulgado ontem, com 24% das intenções de voto, enquanto Le Pen se manteve com o 22,5%.
Se os resultados desta pesquisa se reproduzirem no domingo, chegariam ao segundo e definitivo turno no dia 7 de maio Macron, ex-ministro da Economia do governo Hollande e antigo banqueiro que conta com apoio entre as classes mais abastadas; e Le Pen, a mais popular entre a classe operária.
O telefonema acontece três dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais francesas, às quais Macron, candidato sócio-liberal, chega como favorito nas pesquisas, com a representante da extrema-direita Marine Le Pen em segundo lugar.
"O presidente Obama falou esta manhã por telefone com Emmanuel Macron", disse o porta-voz do ex-governante americano, Kevin Lewis, em comunicado.
Obama "apreciou a oportunidade de ouvir as perspectivas de Macron sobre sua campanha e as importantes eleições presidenciais que se aproximam na França", acrescentou o porta-voz.
O ex-presidente democrata, que deixou o poder em janeiro, continua "profundamente comprometido" com a França em sua qualidade de "aliado próximo dos Estados Unidos, e como líder na defesa dos valores progressistas na Europa e em todo o mundo", afirmou Lewis.
"O objetivo do telefonema não foi expressar apoio (a Macron), dado que o presidente Obama não vai dar seu apoio formal a nenhum candidato antes do primeiro turno das eleições", reiterou o porta-voz.
Segundo a revista americana "Politico", foi Macron quem fez contato com Obama, pois o francês quer se alinhar com as ideias do ex-governante americano no plano internacional, e contrastá-las com o isolacionismo do atual presidente dos EUA, Donald Trump, que foi elogiado repetidamente por Le Pen.
Trump evitou valorizar as comparações entre sua mensagem e a de Le Pen, e assegurou no início deste mês que as eleições francesas seriam "muito interessantes", mas revelou que "aconteceram algumas coisas externas que talvez mudem o curso da corrida para o Palácio do Eliseu", sem detalhar a que se referia.
Segundo a pesquisa Ifop-Fiducial publicada hoje, Macron, de 39 anos, cresceu meio ponto percentual em relação ao último levantamento divulgado ontem, com 24% das intenções de voto, enquanto Le Pen se manteve com o 22,5%.
Se os resultados desta pesquisa se reproduzirem no domingo, chegariam ao segundo e definitivo turno no dia 7 de maio Macron, ex-ministro da Economia do governo Hollande e antigo banqueiro que conta com apoio entre as classes mais abastadas; e Le Pen, a mais popular entre a classe operária.
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