Projeto em Lisboa aborda 400 anos de escravidão com peças inéditas
Lisboa, 22 abr (EFE).- Especialistas da Câmara Municipal de Lisboa lançam neste sábado o projeto "Testemunhos da escravidão. Memória africana", que aborda 400 anos desse período através de mais de 200 documentos e peças, algumas delas inéditas.
A iniciativa, implementada pelo "Gabinete de Estudos Olisiponenses" da Câmara Municipal, nasceu em consequência do ano de Lisboa como capital ibero-americana da cultura, no qual estava prevista a abordagem de temas "afrodescendentes" e as "migrações".
A partir daí, a equipe de especialistas elaborou um projeto que compreende mais de 200 peças e documentos de 42 instituições da capital portuguesa, que poderão ser vistos até o final do ano em mais de 40 de centros culturais da cidade.
A ideia é dividir todo o acervo, parte do qual poderá ser vista em exposições como "Um museu, tantas coleções", no Museu Nacional de Arqueologia; "Tráfego, conscientização e combate", na Biblioteca Central da Marinha, e " Marquês de Sá da Bandeira: os antiescravistas", na Academia Militar.
Distribuídos em arquivos, bibliotecas e outras instituições, os documentos abordam questões como o tráfico de escravos, o combate e a abolição da escravidão, como eram as condições de vida dos que eram submetidos a estas condições e o racismo.
Entre as peças inéditas, se destacam colares de ferro que os escravos deviam usar com os nomes de seus proprietários, bem como grilhões para mãos, pés e pescoço, para adultos e crianças, todos reunidos no Museu Nacional de Arqueologia.
O projeto "Testemunhos da escravidão. Memória africana" inclui o lançamento do site "testemunhosdaescravatura.pt", que reúne informações de todas as peças e documentos, bem como das diferentes exposições que serão exibidas até o final do ano.
A iniciativa, implementada pelo "Gabinete de Estudos Olisiponenses" da Câmara Municipal, nasceu em consequência do ano de Lisboa como capital ibero-americana da cultura, no qual estava prevista a abordagem de temas "afrodescendentes" e as "migrações".
A partir daí, a equipe de especialistas elaborou um projeto que compreende mais de 200 peças e documentos de 42 instituições da capital portuguesa, que poderão ser vistos até o final do ano em mais de 40 de centros culturais da cidade.
A ideia é dividir todo o acervo, parte do qual poderá ser vista em exposições como "Um museu, tantas coleções", no Museu Nacional de Arqueologia; "Tráfego, conscientização e combate", na Biblioteca Central da Marinha, e " Marquês de Sá da Bandeira: os antiescravistas", na Academia Militar.
Distribuídos em arquivos, bibliotecas e outras instituições, os documentos abordam questões como o tráfico de escravos, o combate e a abolição da escravidão, como eram as condições de vida dos que eram submetidos a estas condições e o racismo.
Entre as peças inéditas, se destacam colares de ferro que os escravos deviam usar com os nomes de seus proprietários, bem como grilhões para mãos, pés e pescoço, para adultos e crianças, todos reunidos no Museu Nacional de Arqueologia.
O projeto "Testemunhos da escravidão. Memória africana" inclui o lançamento do site "testemunhosdaescravatura.pt", que reúne informações de todas as peças e documentos, bem como das diferentes exposições que serão exibidas até o final do ano.
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