Partido de Fillon analisa derrota com reunião de seu comitê político
Paris, 24 abr (EFE).- O partido conservador Os Republicanos está analisando nesta segunda-feira a derrota de seu candidato nas eleições presidenciais na França, François Fillon, em reuniões com as lideranças da legenda, que já fizeram fortes críticas ao ex-premiê do governo de Nicolas Sarcozy.
Após a eliminação de Fillon no primeiro turno de ontem, no qual o conservador ficou na terceira posição com 19,94% dos votos com 97% da apuração concluída, atrás do social-liberal Emmanuel Macron e da líder da extrema-direita Marine Le Pen, as críticas a sua estratégia já vieram à tona.
"É um fiasco lamentável. (...) Teremos que apresentar uma reconstrução completa", disse Jean-François Copé, que disputou com Fillon em 2012 a presidência da então União por um Movimento Popular (UMP), partido precursor ao atual Os Republicanos. Para Copé, seu antigo oponente não soube se dirigir à maioria dos franceses.
A eurodeputada Nadine Morano também culpou Fillon pela derrota, após uma campanha marcada pelas acusações e investigações de que o candidato teria conseguido empregos-fantasma para sua mulher e seus dois filhos na Assembleia Nacional, enquanto o também eurodeputado Renaud Muselier pediu diretamente ao ex-premiê que deixasse a liderança do partido.
"Perdemos por culpa de Fillon. Ele tem que sair", indicou Muselier em referência à decisão de Fillon de não abandonar sua candidatura, apesar de ter anunciado em um princípio que renunciaria à corrida ao Palácio do Eliseu se a Justiça decidisse torná-lo réu.
Muselier se dirigiu diretamente ao candidato conservador em outra mensagem no Twitter para destacar que sua "obstinação" foi o que causou a derrota de seu partido.
Entre os críticos também não faltaram os que reivindicaram uma mudança de estratégia para as eleições legislativas, que acontecem em junho.
O ex-ministro do Orçamento e do Trabalho na presidência de Sarkozy, Éric Woerth, frisou que o derrotado é Fillon, "não a direita", e indicou que é preciso modificar a forma de agir para que Os Republicanos não sofram uma nova derrota nas próximas eleições.
A última declaração pública do ex-premiê foi feita ontem à noite, quando Fillon reconheceu sua derrota e pediu a seus eleitores que votassem em Macron para conter o avanço de Marine Le Pen no segundo turno.
Após a eliminação de Fillon no primeiro turno de ontem, no qual o conservador ficou na terceira posição com 19,94% dos votos com 97% da apuração concluída, atrás do social-liberal Emmanuel Macron e da líder da extrema-direita Marine Le Pen, as críticas a sua estratégia já vieram à tona.
"É um fiasco lamentável. (...) Teremos que apresentar uma reconstrução completa", disse Jean-François Copé, que disputou com Fillon em 2012 a presidência da então União por um Movimento Popular (UMP), partido precursor ao atual Os Republicanos. Para Copé, seu antigo oponente não soube se dirigir à maioria dos franceses.
A eurodeputada Nadine Morano também culpou Fillon pela derrota, após uma campanha marcada pelas acusações e investigações de que o candidato teria conseguido empregos-fantasma para sua mulher e seus dois filhos na Assembleia Nacional, enquanto o também eurodeputado Renaud Muselier pediu diretamente ao ex-premiê que deixasse a liderança do partido.
"Perdemos por culpa de Fillon. Ele tem que sair", indicou Muselier em referência à decisão de Fillon de não abandonar sua candidatura, apesar de ter anunciado em um princípio que renunciaria à corrida ao Palácio do Eliseu se a Justiça decidisse torná-lo réu.
Muselier se dirigiu diretamente ao candidato conservador em outra mensagem no Twitter para destacar que sua "obstinação" foi o que causou a derrota de seu partido.
Entre os críticos também não faltaram os que reivindicaram uma mudança de estratégia para as eleições legislativas, que acontecem em junho.
O ex-ministro do Orçamento e do Trabalho na presidência de Sarkozy, Éric Woerth, frisou que o derrotado é Fillon, "não a direita", e indicou que é preciso modificar a forma de agir para que Os Republicanos não sofram uma nova derrota nas próximas eleições.
A última declaração pública do ex-premiê foi feita ontem à noite, quando Fillon reconheceu sua derrota e pediu a seus eleitores que votassem em Macron para conter o avanço de Marine Le Pen no segundo turno.
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