Chanceler afirma que Rajoy usa Venezuela para acobertar casos de corrupção
Caracas, 26 abr (EFE).- A chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, criticou nesta terça-feira as declarações "intervencionistas" do presidente do governo da Espanha, Mariano Rajoy, e opinou que suas palavras são usadas para acobertar os "escândalos de corrupção" do partido governante espanhol.
"A Venezuela rejeita as declarações do pdte do governo espanhol @marianorajoy por seu caráter intervencionista com um país soberano", escreveu a chanceler em sua conta no Twitter.
Em uma mensagem posterior, Rodríguez acrescentou que a "Venezuela repudia que se use a nossa pátria para distrair dos escândalos de corrupção que afloram no partido do governo na Espanha".
A chanceler venezuelana declarou, além disso, que o povo da Espanha requer com urgência "de políticas que atendam com premência as graves feridas socioeconômicas que marcam sua desigualdade profunda".
Rajoy se reuniu ontem com o presidente Michel Temer, e ambos destacaram a importância de se encontrar uma "solução pactuada" para a situação na Venezuela e "devolver a palavra ao povo venezuelano".
"A situação neste país irmão nos preocupa profundamente, e concordamos que, perante o grau de rancor e de tensão da situação, uma solução pactuada é peremptória", disse Rajoy.
A Venezuela passa por uma onda de protestos antigovernamentais que se iniciou há três semanas e que deixou, segundo a procuradoria do país, 26 mortos, 437 feridos e 1.289 detidos, dos quais pelo menos 65 permanecem atrás das grades.
"A Venezuela rejeita as declarações do pdte do governo espanhol @marianorajoy por seu caráter intervencionista com um país soberano", escreveu a chanceler em sua conta no Twitter.
Em uma mensagem posterior, Rodríguez acrescentou que a "Venezuela repudia que se use a nossa pátria para distrair dos escândalos de corrupção que afloram no partido do governo na Espanha".
A chanceler venezuelana declarou, além disso, que o povo da Espanha requer com urgência "de políticas que atendam com premência as graves feridas socioeconômicas que marcam sua desigualdade profunda".
Rajoy se reuniu ontem com o presidente Michel Temer, e ambos destacaram a importância de se encontrar uma "solução pactuada" para a situação na Venezuela e "devolver a palavra ao povo venezuelano".
"A situação neste país irmão nos preocupa profundamente, e concordamos que, perante o grau de rancor e de tensão da situação, uma solução pactuada é peremptória", disse Rajoy.
A Venezuela passa por uma onda de protestos antigovernamentais que se iniciou há três semanas e que deixou, segundo a procuradoria do país, 26 mortos, 437 feridos e 1.289 detidos, dos quais pelo menos 65 permanecem atrás das grades.
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