Marine Le Pen afirma que "o povo dará uma surpresa à oligarquia"
Paris, 25 abr (EFE).- A candidata ultradireitista à presidência da França, Marine Le Pen, afirmou que "o povo dará uma surpresa à oligarquia" no segundo turno da eleições presidenciais de 7 de maio, para o qual parte como favorito o candidato social liberal Emmanuel Macron.
Em uma entrevista à emissora de televisão "TF1", a candidata também considerou que uma sociedade multicultural é fonte de múltiplos conflitos e assumiu que há "inquietação" sobre seu projeto de abandono da moeda única, motivo pelo qual o submeterá a referendo.
"Uma sociedade multicultural se converte em uma sociedade cheia de conflitos (...) Quero que o saldo migratório seja de 10.000 ao ano, não os atuais 200.000. Com tanta imigração o sistema de proteção social se afunda", alertou a candidata, que opinou que os imigrantes fazem com que os salários dos franceses diminuam.
"Acredito que a imigração é o segredo melhor guardado de nossa República, e quero examiná-lo, por isso vou paralisar durante algumas semanas a emissão vistos de longa duração, não os de curta", acrescentou.
Durante a entrevista, Marine Le Pen, que se definiu como "nem de esquerda nem de direita", falou sobre o papel da França na União Europeia (UE).
A candidata considerou que a moeda única é culpada pela queda do poder aquisitivo dos franceses e explicou que submeterá a um referendo o projeto de abandoná-la.
"Senti uma inquietação entre nossos compatriotas (sobre o euro), por isso quero entrar em negociação (...) com a UE, mas se a UE não quiser e se radicalizar, convocarei um referendo", disse Marine à "TF1".
A dirigente da extrema direita lembrou que a última consulta aos franceses foi a da Constituição europeia em 2005, quando foi rejeitada pelos franceses.
Questionada sobre se renunciará se perder o referendo sobre o euro, Marine evitou responder e esclareceu que, se o ganhar, irá negociar com Bruxelas em uma posição de força.
"É um elemento de negociação porque irei à UE e direi: isto é o que decidimos, proteger nossas empresas, nossa agricultura", comentou.
Para Marine Le Pen, "todos os países se protegem", menos a França, e defendeu a comercialização sem as regras europeias.
Apesar das pesquisas mostrarem que está atrás de Macron, que conta com os apoios dos partidos de centro-direita e de esquerda derrotados no primeiro turno, a candidata pediu o voto dos franceses porque encarna a proteção contra a "globalização selvagem", e opinou que o projeto de seu rival é o de uma França "submissa".
"O povo dará uma surpresa às oligarquias", finalizou Marine Le Pen, em alusão ao que aconteceu nas eleições americanas, que acabaram com a eleição de Donald Trump, e ao referendo que definiu a saída do Reino Unido da UE.
Em uma entrevista à emissora de televisão "TF1", a candidata também considerou que uma sociedade multicultural é fonte de múltiplos conflitos e assumiu que há "inquietação" sobre seu projeto de abandono da moeda única, motivo pelo qual o submeterá a referendo.
"Uma sociedade multicultural se converte em uma sociedade cheia de conflitos (...) Quero que o saldo migratório seja de 10.000 ao ano, não os atuais 200.000. Com tanta imigração o sistema de proteção social se afunda", alertou a candidata, que opinou que os imigrantes fazem com que os salários dos franceses diminuam.
"Acredito que a imigração é o segredo melhor guardado de nossa República, e quero examiná-lo, por isso vou paralisar durante algumas semanas a emissão vistos de longa duração, não os de curta", acrescentou.
Durante a entrevista, Marine Le Pen, que se definiu como "nem de esquerda nem de direita", falou sobre o papel da França na União Europeia (UE).
A candidata considerou que a moeda única é culpada pela queda do poder aquisitivo dos franceses e explicou que submeterá a um referendo o projeto de abandoná-la.
"Senti uma inquietação entre nossos compatriotas (sobre o euro), por isso quero entrar em negociação (...) com a UE, mas se a UE não quiser e se radicalizar, convocarei um referendo", disse Marine à "TF1".
A dirigente da extrema direita lembrou que a última consulta aos franceses foi a da Constituição europeia em 2005, quando foi rejeitada pelos franceses.
Questionada sobre se renunciará se perder o referendo sobre o euro, Marine evitou responder e esclareceu que, se o ganhar, irá negociar com Bruxelas em uma posição de força.
"É um elemento de negociação porque irei à UE e direi: isto é o que decidimos, proteger nossas empresas, nossa agricultura", comentou.
Para Marine Le Pen, "todos os países se protegem", menos a França, e defendeu a comercialização sem as regras europeias.
Apesar das pesquisas mostrarem que está atrás de Macron, que conta com os apoios dos partidos de centro-direita e de esquerda derrotados no primeiro turno, a candidata pediu o voto dos franceses porque encarna a proteção contra a "globalização selvagem", e opinou que o projeto de seu rival é o de uma França "submissa".
"O povo dará uma surpresa às oligarquias", finalizou Marine Le Pen, em alusão ao que aconteceu nas eleições americanas, que acabaram com a eleição de Donald Trump, e ao referendo que definiu a saída do Reino Unido da UE.
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