Morales pede que povos indígenas combatam o capitalismo e o colonialismo
As Nações Unidas, 25 abr (EFE).- O presidente de Bolívia, Evo Morales, pediu nesta terça-feira desde a ONU que todos os povos indígenas combatam o capitalismo, o colonialismo e o imperialismo.
"Nossos povos e nações indígenas são a reserva moral da humanidade", defendeu Morales, que pronunciou o discurso central da comemoração do 10° aniversário da Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas nas Nações Unidas.
O presidente boliviano insistiu que "a luta do movimento indígena é também uma luta anticapitalista, antiimperialista e anticolonialista" e pediu que as comunidades originárias de todo o mundo resistam.
"Produto do imperialismo, capitalismo e neocolonialismo, o mundo está atravessando uma série de crise que são crises do sistema", sublinhou.
"Hoje em dia, desde o Império, tentamos construir muros, militarizar fronteiras e acabar com os refugiados", denunciou também Morales, que insistiu na necessidade de criar uma nova ordem econômica mundial, proteger o meio ambiente e acabar com as guerras.
Em uma intervenção de cerca de meia hora, Morales falou das consequências que tiveram as intervenções dos Estados Unidos e seus aliados em países como Iraque e Líbia e criticou o aumento da desigualdade econômica em todo o mundo.
Também respaldou a reclamação de reparações para a África pela escravidão e situou entre as lutas "mais importantes" do planeta questões como a paz na Síria e Colômbia, a "liberdade da Palestina", o fim do embargo econômico contra Cuba e as Malvinas para Argentina.
Nessa lista apontou, além disso, a importância de " rejeitar o golpe de Estado na Venezuela", de que Guantánamo seja devolvida a Cuba e de que a Bolívia obtenha uma saída para o mar.
Morales, da etnia aimarás, destacou os progressos conquistados pelos povos indígenas nos últimos anos em países como o seu, mas insistiu que estas comunidades devem estar envolvidas em todos os tipos de assuntos e unidas em uma causa comum em todo o mundo.
"Nossos povos e nações indígenas são a reserva moral da humanidade", defendeu Morales, que pronunciou o discurso central da comemoração do 10° aniversário da Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas nas Nações Unidas.
O presidente boliviano insistiu que "a luta do movimento indígena é também uma luta anticapitalista, antiimperialista e anticolonialista" e pediu que as comunidades originárias de todo o mundo resistam.
"Produto do imperialismo, capitalismo e neocolonialismo, o mundo está atravessando uma série de crise que são crises do sistema", sublinhou.
"Hoje em dia, desde o Império, tentamos construir muros, militarizar fronteiras e acabar com os refugiados", denunciou também Morales, que insistiu na necessidade de criar uma nova ordem econômica mundial, proteger o meio ambiente e acabar com as guerras.
Em uma intervenção de cerca de meia hora, Morales falou das consequências que tiveram as intervenções dos Estados Unidos e seus aliados em países como Iraque e Líbia e criticou o aumento da desigualdade econômica em todo o mundo.
Também respaldou a reclamação de reparações para a África pela escravidão e situou entre as lutas "mais importantes" do planeta questões como a paz na Síria e Colômbia, a "liberdade da Palestina", o fim do embargo econômico contra Cuba e as Malvinas para Argentina.
Nessa lista apontou, além disso, a importância de " rejeitar o golpe de Estado na Venezuela", de que Guantánamo seja devolvida a Cuba e de que a Bolívia obtenha uma saída para o mar.
Morales, da etnia aimarás, destacou os progressos conquistados pelos povos indígenas nos últimos anos em países como o seu, mas insistiu que estas comunidades devem estar envolvidas em todos os tipos de assuntos e unidas em uma causa comum em todo o mundo.
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