ONU pede ao Iêmen o fim das hostilidades e diálogo em busca de paz
Genebra, 25 abr (EFE).- O secretário-geral da ONU, o português António Guterres, pediu nesta terça-feira às partes em conflito no Iêmen que se envolvam nas conversações de paz para acabar com as hostilidades no país e alcançar uma solução política para uma guerra que já dura dois anos.
"Peço às partes em conflito que se envolvam nas negociações de paz facilitadas por meu enviado especial para o Iêmen, Ismail Uld Sheikh Ahmed", indicou Guterres.
Além disso, o secretário-geral pediu que as partes "facilitem rapidamente, e sem entraves, a passagem de ajuda humanitária por ar, mar e terra", ao abrir a conferência de doadores para esse país.
O Iêmen está imerso na "maior crise humanitária no mundo e enfrenta o risco muito real de fome", advertiu o coordenador humanitário da ONU, Stephen O'Brien.
"Esperamos que, ao atender às necessidades urgentes dos iemenitas, será criado também o espaço necessário para que os iemenitas e as partes enfrentadas se sentem à mesa e ponham fim a esta terrível guerra", acrescentou O'Brien.
O pedido de Guterres foi apoiado pela ministra de Assuntos Exteriores de Suécia, Margot Wallström, e pelo chefe da diplomacia da Suíça, Didier Burkhalter, que organizam junto à ONU o encontro para arrecadar pelo menos US$ 2,1 bilhões, o montante solicitado pela organização multilateral para 2017, mas do qual, até agora, só foi obtido 15%.
O Iêmen é cenário de um conflito entre os rebeldes houthis e seus aliados e as forças leais ao presidente Abdo Rabu Mansur Hadi, que conta com o apoio da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita.
Esta aliança árabe impôs em março de 2015 um bloqueio aéreo e naval ao Iêmen que restringe a entrada de bens comerciais e humanitários e paralisa o país.
Guterres pediu ação à comunidade internacional com "solidariedade e generosidade" para ajudar o Iêmen.
"A necessidade de ajuda humanitária e da proteção de civis é maior do que nunca" nesse país, disse o secretário-geral, pois quase dois terços da população - cerca de 19 milhões de pessoas - necessitam de assistência de emergência e aproximadamente 17 milhões não têm alimentação garantida.
Guterres explicou que sete das 22 províncias do Iêmen enfrentam uma "emergência alimentar grave", e as crianças são as pessoas mais vulneráveis.
"Em média, a cada dez minutos uma criança menor de cinco anos morre no Iêmen por causas que poderiam ser evitadas", opinou o diplomata português.
"A guerra devastou a economia, destruído os serviços de saúde e obrigou 3 milhões de pessoas a deixarem seus lares", comentou Guterres, que também indicou que quase 300 instalações de saúde foram danificadas ou destruídas e que a taxa da mortalidade materna é a mais alta na região.
"Mais de 1 milhão de mulheres grávidas sofrem com problemas de nutrição", destacou Guterres.
"Peço às partes em conflito que se envolvam nas negociações de paz facilitadas por meu enviado especial para o Iêmen, Ismail Uld Sheikh Ahmed", indicou Guterres.
Além disso, o secretário-geral pediu que as partes "facilitem rapidamente, e sem entraves, a passagem de ajuda humanitária por ar, mar e terra", ao abrir a conferência de doadores para esse país.
O Iêmen está imerso na "maior crise humanitária no mundo e enfrenta o risco muito real de fome", advertiu o coordenador humanitário da ONU, Stephen O'Brien.
"Esperamos que, ao atender às necessidades urgentes dos iemenitas, será criado também o espaço necessário para que os iemenitas e as partes enfrentadas se sentem à mesa e ponham fim a esta terrível guerra", acrescentou O'Brien.
O pedido de Guterres foi apoiado pela ministra de Assuntos Exteriores de Suécia, Margot Wallström, e pelo chefe da diplomacia da Suíça, Didier Burkhalter, que organizam junto à ONU o encontro para arrecadar pelo menos US$ 2,1 bilhões, o montante solicitado pela organização multilateral para 2017, mas do qual, até agora, só foi obtido 15%.
O Iêmen é cenário de um conflito entre os rebeldes houthis e seus aliados e as forças leais ao presidente Abdo Rabu Mansur Hadi, que conta com o apoio da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita.
Esta aliança árabe impôs em março de 2015 um bloqueio aéreo e naval ao Iêmen que restringe a entrada de bens comerciais e humanitários e paralisa o país.
Guterres pediu ação à comunidade internacional com "solidariedade e generosidade" para ajudar o Iêmen.
"A necessidade de ajuda humanitária e da proteção de civis é maior do que nunca" nesse país, disse o secretário-geral, pois quase dois terços da população - cerca de 19 milhões de pessoas - necessitam de assistência de emergência e aproximadamente 17 milhões não têm alimentação garantida.
Guterres explicou que sete das 22 províncias do Iêmen enfrentam uma "emergência alimentar grave", e as crianças são as pessoas mais vulneráveis.
"Em média, a cada dez minutos uma criança menor de cinco anos morre no Iêmen por causas que poderiam ser evitadas", opinou o diplomata português.
"A guerra devastou a economia, destruído os serviços de saúde e obrigou 3 milhões de pessoas a deixarem seus lares", comentou Guterres, que também indicou que quase 300 instalações de saúde foram danificadas ou destruídas e que a taxa da mortalidade materna é a mais alta na região.
"Mais de 1 milhão de mulheres grávidas sofrem com problemas de nutrição", destacou Guterres.
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