Evo Morales acusa Almagro de destroçar OEA "por submissão ao império"
La Paz, 26 abr (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou nesta quarta-feira o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, de destroçar o organismo por ser "submisso ao império norte-americano".
"Luis Almagro está destroçando a OEA, por submissão ao império norte-americano com suas políticas intervencionistas", escreveu Morales em sua conta no Twitter.
O governante se expressou desta forma depois que o governo da Venezuela anunciou que iniciará nesta quinta-feira um procedimento para deixar o organismo, depois que o mesmo convocou uma reunião de chanceleres sem o aval venezuelano.
A OEA aprovou hoje a convocação de uma reunião de chanceleres para abordar a crise política da Venezuela com 19 votos a favor, 10 contra, quatro abstenções e uma ausência.
A Venezuela havia advertido ontem que deixaria a OEA se essa reunião de chanceleres fosse convocada, um processo para o qual necessitaria esperar dois anos e pagar sua dívida com o órgão, de cerca de US$ 8,7 milhões, segundo estipula o artigo 143 da Carta da OEA, o documento fundacional de 1948.
A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, confirmou que seu país não participará "de nenhuma atividade, de nenhum evento onde se pretenda posicionar o intervencionismo e a ingerência deste grupo de países que só buscam perturbar a estabilidade e a paz".
Evo Morales é aliado do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e seus governos fazem parte da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba).
Há duas semanas, o governante boliviano já havia responsabilizado Almagro pela violência registrada durante os protestos na Venezuela e lhe acusou várias vezes de antepor os interesses dos Estados Unidos ao dos povos latino-americanos.
"Luis Almagro está destroçando a OEA, por submissão ao império norte-americano com suas políticas intervencionistas", escreveu Morales em sua conta no Twitter.
O governante se expressou desta forma depois que o governo da Venezuela anunciou que iniciará nesta quinta-feira um procedimento para deixar o organismo, depois que o mesmo convocou uma reunião de chanceleres sem o aval venezuelano.
A OEA aprovou hoje a convocação de uma reunião de chanceleres para abordar a crise política da Venezuela com 19 votos a favor, 10 contra, quatro abstenções e uma ausência.
A Venezuela havia advertido ontem que deixaria a OEA se essa reunião de chanceleres fosse convocada, um processo para o qual necessitaria esperar dois anos e pagar sua dívida com o órgão, de cerca de US$ 8,7 milhões, segundo estipula o artigo 143 da Carta da OEA, o documento fundacional de 1948.
A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, confirmou que seu país não participará "de nenhuma atividade, de nenhum evento onde se pretenda posicionar o intervencionismo e a ingerência deste grupo de países que só buscam perturbar a estabilidade e a paz".
Evo Morales é aliado do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e seus governos fazem parte da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba).
Há duas semanas, o governante boliviano já havia responsabilizado Almagro pela violência registrada durante os protestos na Venezuela e lhe acusou várias vezes de antepor os interesses dos Estados Unidos ao dos povos latino-americanos.