Ex-presidente do Peru depõe em investigação por lavagem de dinheiro
Lima, 26 abr (EFE).- O ex-presidente do Peru, Ollanta Humala, e sua esposa, Nadine Heredia, prestaram depoimento nesta quarta-feira ao promotor Germán Juárez, que os investiga pelo suposto crime de lavagem de dinheiro envolvendo contribuições recebidas pelo Partido Nacionalista nas campanhas eleitorais de 2006 e 2011.
Ao chegar à sede do Ministério Público peruano ao lado de sua esposa, Humala informou aos jornalistas que só faria declarações ao fim da audiência.
Juárez investiga Herédia pelas contribuições e doações recebidas pelo Partido Nacionalista durante as campanhas em que Humala foi candidato. A ex-primeira-dama e também ex-presidente do Partido Nacionalista está incluída nesta investigação como suposta autora de um crime de lavagem de dinheiro na modalidade de conversão em detrimento do Estado peruano e como suposta coautora do mesmo delito na modalidade de ocultação.
Além de Heredia, a investigação inclui seu irmão e tesoureiro do Partido Nacionalista, Ilán Heredia, sua mãe, Antonia Alarcón, e sua amiga Rocío Calderón.
Humala foi incluído na investigação em outubro do ano passado e não pode sair do país sem autorização prévia de um juiz.
A intimação ao ex-governante e a sua esposa foi feita depois da divulgação de declarações do ex-presidente da construtora brasileira Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e do ex-chefe da companhia no Peru, Jorge Barata, sobre uma contribuição de US$ 3 milhões para a campanha de Humala em 2011.
Barata declarou ao promotor Hamilton Castro, responsável pelo caso Odebrecht, que entregou US$ 1 milhão a Heredia em dinheiro em um apartamento de Humala em Lima, a pedido do Partido dos Trabalhadores, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A Justiça peruana revogou nesta semana a proibição que Heredia tinha para sair do país, que exigia a autorização prévia de um juiz, mas Humala esclareceu que não tem planos de viajar para o exterior por enquanto.
Heredia foi nomeada como diretora do escritório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, sigla em inglês) em Genebra, na Suíça, mas se encontra de licença sem remuneração até que possa assumir suas funções.
O promotor Juárez também intimou Heredia para que se apresente ao tribunal nos dias 2 e 8 de maio, e Humala para 11 de maio.
No Peru, a Odebrecht admitiu que pagou US$ 29 milhões em propinas entre 2005 e 2014 a funcionários e autoridades para conseguir a concessão de obras públicas em um período que compreende os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
Ao chegar à sede do Ministério Público peruano ao lado de sua esposa, Humala informou aos jornalistas que só faria declarações ao fim da audiência.
Juárez investiga Herédia pelas contribuições e doações recebidas pelo Partido Nacionalista durante as campanhas em que Humala foi candidato. A ex-primeira-dama e também ex-presidente do Partido Nacionalista está incluída nesta investigação como suposta autora de um crime de lavagem de dinheiro na modalidade de conversão em detrimento do Estado peruano e como suposta coautora do mesmo delito na modalidade de ocultação.
Além de Heredia, a investigação inclui seu irmão e tesoureiro do Partido Nacionalista, Ilán Heredia, sua mãe, Antonia Alarcón, e sua amiga Rocío Calderón.
Humala foi incluído na investigação em outubro do ano passado e não pode sair do país sem autorização prévia de um juiz.
A intimação ao ex-governante e a sua esposa foi feita depois da divulgação de declarações do ex-presidente da construtora brasileira Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e do ex-chefe da companhia no Peru, Jorge Barata, sobre uma contribuição de US$ 3 milhões para a campanha de Humala em 2011.
Barata declarou ao promotor Hamilton Castro, responsável pelo caso Odebrecht, que entregou US$ 1 milhão a Heredia em dinheiro em um apartamento de Humala em Lima, a pedido do Partido dos Trabalhadores, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A Justiça peruana revogou nesta semana a proibição que Heredia tinha para sair do país, que exigia a autorização prévia de um juiz, mas Humala esclareceu que não tem planos de viajar para o exterior por enquanto.
Heredia foi nomeada como diretora do escritório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, sigla em inglês) em Genebra, na Suíça, mas se encontra de licença sem remuneração até que possa assumir suas funções.
O promotor Juárez também intimou Heredia para que se apresente ao tribunal nos dias 2 e 8 de maio, e Humala para 11 de maio.
No Peru, a Odebrecht admitiu que pagou US$ 29 milhões em propinas entre 2005 e 2014 a funcionários e autoridades para conseguir a concessão de obras públicas em um período que compreende os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
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