Novo sensor permite detectar presença de ecstasy de forma rápida e simples
Valência (Espanha), 28 abr (EFE).- Pesquisadores da Universidade Politécnica de Valência (UPV) desenvolveram um sensor que permite detectar presença de ecstasy de maneira simples, confiável e rápida, mediante uma resposta visual graças a um corante.
Trata-se de um sistema de nanopartículas que permite detectar a droga de maneira imediata já que, se uma pastilha for diluída em água, quando trata-se de ecstasy, aumenta a fluorescência, informou a UPV em comunicado.
O sensor foi desenvolvido por pesquisadores da UPV, do Centro de Pesquisa Biomédica, da University of Southern (Dinamarca), do Institute of Polymer Chemistry (ICP) e da Joannes Kepler University (Linz, Áustria).
O trabalho foi publicado na revista "Chemical Communications".
O ecstasy é uma das drogas mais consumidas atualmente e é um psicoestimulante que pode provocar, entre outros efeitos, problemas de memória, paranoia, insônia, hipertensão e, inclusive, falhas cardíacas.
Até agora, esta droga é detectada mediante técnicas como a eletroforese capilar, espectroscopia e cromatografia, métodos válidos, mas que requerem do uso de um equipamento técnico caro e de pessoal qualificado, segundo as fontes.
Já o sensor desenvolvido destaca-se por "sua facilidade de uso, baixo custo e alta confiabilidade", segundo a pesquisadora Beatriz Lozano, do Instituto Interuniversitário de Pesquisa de Reconhecimento Molecular e Desenvolvimento Tecnológico na UPV.
O método criado pelos pesquisadores espanhóis, dinamarqueses e austríacos consiste em um material híbrido que inclui um suporte inorgânico carregado com um corante - neste caso fluoresceína - e que funciona com uma molécula orgânica derivada do naftol.
O corante fica retido quando a "bluebox" - molécula amplamente utilizada em química - é coordenada com o naftol, formando uma porta molecular e perante a presença de ecstasy na amostra analisada, ocorre uma variação da fluorescência, cuja intensidade varia em função da concentração de droga dectetada.
Anteriormente já tinha sido descrita a afinidade com o "bluebox" por diferentes neurotransmissores como a dopamina, e devido ao surgimento estrutural entre tal neurotransmissor e o ecstasy, os pesquisadores acharam que seria uma boa ideia tentar que a "porta molecular" pudesse abrir com a presença da droga e liberar assim o corante que dá a resposta fotogênica.
Segundo os testes desenvolvidos em laboratório, este novo sistema destaca-se, entre outras caraterísticas, por sua alta sensibilidade, até 0'95 microgramas/mililitro.
Em relação com o futuro, os pesquisadores apontam que o seguinte passo seria incluir o material híbrido em uma placa de alumínio, "para que a deteção seja ainda mais imediata e in situ".
Os pesquisadores da UPV estão trabalhando atualmente em um novo sensor para a detecção de outras drogas sintéticas.
Trata-se de um sistema de nanopartículas que permite detectar a droga de maneira imediata já que, se uma pastilha for diluída em água, quando trata-se de ecstasy, aumenta a fluorescência, informou a UPV em comunicado.
O sensor foi desenvolvido por pesquisadores da UPV, do Centro de Pesquisa Biomédica, da University of Southern (Dinamarca), do Institute of Polymer Chemistry (ICP) e da Joannes Kepler University (Linz, Áustria).
O trabalho foi publicado na revista "Chemical Communications".
O ecstasy é uma das drogas mais consumidas atualmente e é um psicoestimulante que pode provocar, entre outros efeitos, problemas de memória, paranoia, insônia, hipertensão e, inclusive, falhas cardíacas.
Até agora, esta droga é detectada mediante técnicas como a eletroforese capilar, espectroscopia e cromatografia, métodos válidos, mas que requerem do uso de um equipamento técnico caro e de pessoal qualificado, segundo as fontes.
Já o sensor desenvolvido destaca-se por "sua facilidade de uso, baixo custo e alta confiabilidade", segundo a pesquisadora Beatriz Lozano, do Instituto Interuniversitário de Pesquisa de Reconhecimento Molecular e Desenvolvimento Tecnológico na UPV.
O método criado pelos pesquisadores espanhóis, dinamarqueses e austríacos consiste em um material híbrido que inclui um suporte inorgânico carregado com um corante - neste caso fluoresceína - e que funciona com uma molécula orgânica derivada do naftol.
O corante fica retido quando a "bluebox" - molécula amplamente utilizada em química - é coordenada com o naftol, formando uma porta molecular e perante a presença de ecstasy na amostra analisada, ocorre uma variação da fluorescência, cuja intensidade varia em função da concentração de droga dectetada.
Anteriormente já tinha sido descrita a afinidade com o "bluebox" por diferentes neurotransmissores como a dopamina, e devido ao surgimento estrutural entre tal neurotransmissor e o ecstasy, os pesquisadores acharam que seria uma boa ideia tentar que a "porta molecular" pudesse abrir com a presença da droga e liberar assim o corante que dá a resposta fotogênica.
Segundo os testes desenvolvidos em laboratório, este novo sistema destaca-se, entre outras caraterísticas, por sua alta sensibilidade, até 0'95 microgramas/mililitro.
Em relação com o futuro, os pesquisadores apontam que o seguinte passo seria incluir o material híbrido em uma placa de alumínio, "para que a deteção seja ainda mais imediata e in situ".
Os pesquisadores da UPV estão trabalhando atualmente em um novo sensor para a detecção de outras drogas sintéticas.
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