Confrontos com exército matam 31 milicianos na República Democrática do Congo
Kinshasa, 29 abr (EFE).- Pelo menos 31 membros da milícia Kamuina Nsapu morreram em enfrentamentos com as forças armadas da República Democrática do Congo (RDC) na província de Kasai Central, informaram fontes militares à Agência Efe neste sábado.
Segundo o porta-voz do exército, o general Jean-Richard Kassongo, os soldados atiraram contra os milicianos depois que estes atacaram militares destinados na cidade de Kakamba.
"Os agressores queriam reconquistar o município, que estava sob o controle das forças armadas", afirmou o general Kassongo, que lembrou que outro grupo de milicianos foi liquidado na região pelo exército na madrugada da sexta-feira.
Os choques entre a milícia e o exército começaram na quinta-feira durante a noite e se prolongaram até a manhã de hoje, razão pela qual o balanço de mortos pode aumentar nas próximas horas.
A violência levou muitos moradores de Kakamba a abandonar suas casas e refugiar-se nas montanhas. O chefe tradicional da localidade está desaparecido desde o começo dos combates.
"Nossos soldados continuam buscando alguns milicianos fugidos, e por isso é difícil falar de um retorno à normalidade", afirmou o general.
Em julho deste ano, uma onda de violência de grande escala explodiu na província de Kasai Central e se expandiu posteriormente às vizinhas Kasai e Kasai Oriental, e desde então as atrocidades não fizeram mais que aumentar.
No final de março, os corpos de dois especialistas da ONU, a sueca de origem chilena Zaida Catalán e o americano Michael Sharp, foram encontrados na província de Kasai Central após permanecerem vários dias desaparecidos.
Pelo menos 400 civis morreram desde agosto e 434.000 pessoas tiveram que fugir de seus lares por estes enfrentamentos violentos, segundo dados do Escritório da ONU para os Direitos Humanos ns RDC.
Além disso, a organização denunciou a descoberta de numerosas valas comuns na região e exigiu que as autoridades as investiguem.
Este conflito surgiu em abril de 2016 entre o líder local Kamuina Nsapu e o governo do país africano, que não reconhecia sua autoridade na região.
Depois da morte de Kamuina Nsapu pelo exército, seus seguidores se radicalizaram e começaram a atacar instituições estatais.
Recentemente, o governo devolveu o corpo de Nsapu à sua família, que o enterrou e nomeou seu sucessor, em uma tentativa, por enquanto infrutífera, de frear uma onda de violência que causou centenas de mortes nos últimos meses.
Segundo o porta-voz do exército, o general Jean-Richard Kassongo, os soldados atiraram contra os milicianos depois que estes atacaram militares destinados na cidade de Kakamba.
"Os agressores queriam reconquistar o município, que estava sob o controle das forças armadas", afirmou o general Kassongo, que lembrou que outro grupo de milicianos foi liquidado na região pelo exército na madrugada da sexta-feira.
Os choques entre a milícia e o exército começaram na quinta-feira durante a noite e se prolongaram até a manhã de hoje, razão pela qual o balanço de mortos pode aumentar nas próximas horas.
A violência levou muitos moradores de Kakamba a abandonar suas casas e refugiar-se nas montanhas. O chefe tradicional da localidade está desaparecido desde o começo dos combates.
"Nossos soldados continuam buscando alguns milicianos fugidos, e por isso é difícil falar de um retorno à normalidade", afirmou o general.
Em julho deste ano, uma onda de violência de grande escala explodiu na província de Kasai Central e se expandiu posteriormente às vizinhas Kasai e Kasai Oriental, e desde então as atrocidades não fizeram mais que aumentar.
No final de março, os corpos de dois especialistas da ONU, a sueca de origem chilena Zaida Catalán e o americano Michael Sharp, foram encontrados na província de Kasai Central após permanecerem vários dias desaparecidos.
Pelo menos 400 civis morreram desde agosto e 434.000 pessoas tiveram que fugir de seus lares por estes enfrentamentos violentos, segundo dados do Escritório da ONU para os Direitos Humanos ns RDC.
Além disso, a organização denunciou a descoberta de numerosas valas comuns na região e exigiu que as autoridades as investiguem.
Este conflito surgiu em abril de 2016 entre o líder local Kamuina Nsapu e o governo do país africano, que não reconhecia sua autoridade na região.
Depois da morte de Kamuina Nsapu pelo exército, seus seguidores se radicalizaram e começaram a atacar instituições estatais.
Recentemente, o governo devolveu o corpo de Nsapu à sua família, que o enterrou e nomeou seu sucessor, em uma tentativa, por enquanto infrutífera, de frear uma onda de violência que causou centenas de mortes nos últimos meses.
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