Chefe do parlamento afirma que Maduro consumou seu "contínuo golpe de Estado"
Caracas, 1 mai (EFE).- O presidente da Assembleia Nacional (AN) da Venezuela, o opositor Julho Borges, afirmou nesta segunda-feira que o presidente Nicolás Maduro consumou seu "contínuo golpe de Estado" depois de convocar o "poder constituinte originário" para que "a classe operária" forme uma Assembleia Nacional Constituinte.
"Ao mundo e à Venezuela: como antecipei ontem, Maduro consuma hoje seu contínuo golpe de Estado à Constituição e à democracia", escreveu Borges em sua conta no Twitter, onde também assegurou que tal Constituinte não é a que está estabelecida na Carta Magna.
O opositor indicou que hoje Maduro propôs "uma fraude para fugir do voto universal, direto e secreto do povo", e convocou "as forças armadas e os poderes públicos a pronunciar-se em defesa da Constituição".
Maduro fez hoje um chamado ao "poder constituinte originário" para que "a classe operária" convoque uma Assembleia Nacional Constituinte, ao opinar que não há outra alternativa e que desta forma se atingirá a paz e será vencido "o golpe de Estado".
O presidente venezuelano explicou que a nova Assembleia Nacional estará formada por "constituintes" eleitos por voto popular pelo povo, para "fortalecer a constituição pioneira, sábia e bolivariana de 1999", que foi impulsionada pelo falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013) quando chegou ao poder.
Borges tinha declarado ontem que Maduro pretendia anunciar nesta segunda-feira uma "constituinte comunal", ou seja, sem submetê-la à votação popular, e apontou que isto seria a continuação do "golpe de Estado" no país.
O anúncio de Maduro também foi criticado por outros opositores como o duas vezes candidato à presidência de Venezuela, Henrique Capriles.
O líder opositor disse que com esta ação o chefe de Estado venezuelano pretende "matar a Constituição" da Venezuela e assegurou que não aceitarão que continue o "autogolpe", agora "com outra fraude constitucional".
"Ao mundo e à Venezuela: como antecipei ontem, Maduro consuma hoje seu contínuo golpe de Estado à Constituição e à democracia", escreveu Borges em sua conta no Twitter, onde também assegurou que tal Constituinte não é a que está estabelecida na Carta Magna.
O opositor indicou que hoje Maduro propôs "uma fraude para fugir do voto universal, direto e secreto do povo", e convocou "as forças armadas e os poderes públicos a pronunciar-se em defesa da Constituição".
Maduro fez hoje um chamado ao "poder constituinte originário" para que "a classe operária" convoque uma Assembleia Nacional Constituinte, ao opinar que não há outra alternativa e que desta forma se atingirá a paz e será vencido "o golpe de Estado".
O presidente venezuelano explicou que a nova Assembleia Nacional estará formada por "constituintes" eleitos por voto popular pelo povo, para "fortalecer a constituição pioneira, sábia e bolivariana de 1999", que foi impulsionada pelo falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013) quando chegou ao poder.
Borges tinha declarado ontem que Maduro pretendia anunciar nesta segunda-feira uma "constituinte comunal", ou seja, sem submetê-la à votação popular, e apontou que isto seria a continuação do "golpe de Estado" no país.
O anúncio de Maduro também foi criticado por outros opositores como o duas vezes candidato à presidência de Venezuela, Henrique Capriles.
O líder opositor disse que com esta ação o chefe de Estado venezuelano pretende "matar a Constituição" da Venezuela e assegurou que não aceitarão que continue o "autogolpe", agora "com outra fraude constitucional".
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