Hamas diz que novo documento do grupo apostará em um Islã moderado
Gaza, 1 mai (EFE).- Um alto dirigente do movimento islamita palestino Hamas disse nesta segunda-feira que este não tem nenhuma relação administrativa e nem organizacional com a Irmandade Muçulmana e que o novo documento político que será divulgado hoje apostará em um "Islã moderado".
Khalil Al Haja, chefe adjunto do Hamas em Gaza, disse aos jornalistas que sua organização é "um movimento de liberdade nacional palestino que adota o islã moderado", e que esta mensagem será o primeiro ponto do conjunto de emendas que anunciará hoje desde Doha o chefe do movimento, Jaled Mashal.
Al Haja considerou que o novo documento político é uma versão melhorada da carta de fundação de 1987.
"Há dentro de Hamas um consenso sobre o documento, e sobre que pertencemos à escola moderada do Islã, algo que compartilhamos com o movimento da Irmandade Muçulmana", explicou.
Mas precisou que não há "nenhuma relação administrativa ou organizacional com eles", se bem que "compartilhamos pensamento e espírito".
Nos últimos anos, vários Estados árabes, bem como Israel, Estados Unidos e a União Europeia (UE) consideravam o Hamas, fundado em Gaza em 1987, uma extensão da Irmandade Muçulmana, a organização mais antiga do Islã político moderno, fundada no Egito em 1928 pelo teólogo e pensador Hassan Al Banna.
Egito, ANP e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, bem como seu partido, o nacionalista Fatah, tinham pedido repetidamente ao Hamas que se isolasse dele e anunciasse que seu objetivo era puramente a libertação nacional.
O novo documento político do Hamas tem 41 disposições que enfatizam o papel do movimento na luta contra Israel e consideram a luta armada "o único meio para libertar toda Palestina (Israel e os territórios palestinos)".
No entanto, na emenda número 19, é esperado que o Hamas anuncie sua disposição, em concordância com outras facções palestinas, à criação de um Estado nas fronteiras de 1967, embora sem reconhecer Israel.
Khalil Al Haja, chefe adjunto do Hamas em Gaza, disse aos jornalistas que sua organização é "um movimento de liberdade nacional palestino que adota o islã moderado", e que esta mensagem será o primeiro ponto do conjunto de emendas que anunciará hoje desde Doha o chefe do movimento, Jaled Mashal.
Al Haja considerou que o novo documento político é uma versão melhorada da carta de fundação de 1987.
"Há dentro de Hamas um consenso sobre o documento, e sobre que pertencemos à escola moderada do Islã, algo que compartilhamos com o movimento da Irmandade Muçulmana", explicou.
Mas precisou que não há "nenhuma relação administrativa ou organizacional com eles", se bem que "compartilhamos pensamento e espírito".
Nos últimos anos, vários Estados árabes, bem como Israel, Estados Unidos e a União Europeia (UE) consideravam o Hamas, fundado em Gaza em 1987, uma extensão da Irmandade Muçulmana, a organização mais antiga do Islã político moderno, fundada no Egito em 1928 pelo teólogo e pensador Hassan Al Banna.
Egito, ANP e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, bem como seu partido, o nacionalista Fatah, tinham pedido repetidamente ao Hamas que se isolasse dele e anunciasse que seu objetivo era puramente a libertação nacional.
O novo documento político do Hamas tem 41 disposições que enfatizam o papel do movimento na luta contra Israel e consideram a luta armada "o único meio para libertar toda Palestina (Israel e os territórios palestinos)".
No entanto, na emenda número 19, é esperado que o Hamas anuncie sua disposição, em concordância com outras facções palestinas, à criação de um Estado nas fronteiras de 1967, embora sem reconhecer Israel.
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