Manifestações sindicais são marcadas pela divisão e por distúrbios na França
Paris, 1 mai (EFE).- Os sindicatos franceses, que se manifestaram nesta segunda-feira divididos de acordo com as diferenças que mantêm em relação ao segundo turno das eleições presidenciais do próximo domingo, viram suas mobilizações serem interrompidas por distúrbios provocados por grupos de encapuzados em Paris.
Segundo o ministro do Interior da França, Matthias Fekl, quatro policiais ficaram feridos - dois deles em estado grave - nos enfrentamentos que aconteceram perto da praça da República no começo da marcha convocada pelas centrais, que não deram um direcionamento de voto explícito para o segundo turno, apenas se opuseram à candidata ultradireitista, Marine Le Pen.
As autoridades policiais acrescentaram que cinco pessoas foram detidas durante essa manifestação, liderada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) e pela Força Operária (FO).
Várias dezenas de pessoas com os rostos cobertos, e em muitos casos com capacetes, se posicionaram na frente dos cartazes dos sindicalistas e lançaram coquetéis molotov e pedras contra os policiais, que responderam com granadas de gás lacrimogêneo.
Alguns levavam cartazes nos quais criticavam as duas opções que restam aos eleitores, Marine Le Pen e o social liberal Emmanuel Macron.
Essa posição difere da dos organizadores da manifestação, que pedem a rejeição expressa a Marine Le Pen, embora não tenham expressado apoio explícito a Macron, a quem criticam por seu programa socioeconômico e, em particular, por sua intenção de fazer uma nova reforma para flexibilizar o mercado trabalhista.
Segundo o Ministério do Interior, 142.000 pessoas participaram nas manifestações organizadas por todo o país, embora a CGT tenha elevado essa cifra até 280.000.
Frente ao bloco liderado pela CGT e a FO, a Confederação Francesa de Trabalhadores, atualmente o maior sindicato de França, pediu abertamente votos para Macron.
Segundo o ministro do Interior da França, Matthias Fekl, quatro policiais ficaram feridos - dois deles em estado grave - nos enfrentamentos que aconteceram perto da praça da República no começo da marcha convocada pelas centrais, que não deram um direcionamento de voto explícito para o segundo turno, apenas se opuseram à candidata ultradireitista, Marine Le Pen.
As autoridades policiais acrescentaram que cinco pessoas foram detidas durante essa manifestação, liderada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) e pela Força Operária (FO).
Várias dezenas de pessoas com os rostos cobertos, e em muitos casos com capacetes, se posicionaram na frente dos cartazes dos sindicalistas e lançaram coquetéis molotov e pedras contra os policiais, que responderam com granadas de gás lacrimogêneo.
Alguns levavam cartazes nos quais criticavam as duas opções que restam aos eleitores, Marine Le Pen e o social liberal Emmanuel Macron.
Essa posição difere da dos organizadores da manifestação, que pedem a rejeição expressa a Marine Le Pen, embora não tenham expressado apoio explícito a Macron, a quem criticam por seu programa socioeconômico e, em particular, por sua intenção de fazer uma nova reforma para flexibilizar o mercado trabalhista.
Segundo o Ministério do Interior, 142.000 pessoas participaram nas manifestações organizadas por todo o país, embora a CGT tenha elevado essa cifra até 280.000.
Frente ao bloco liderado pela CGT e a FO, a Confederação Francesa de Trabalhadores, atualmente o maior sindicato de França, pediu abertamente votos para Macron.
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