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Coreia do Norte realizou neste domingo novo teste com míssil, diz Seul

14.mai.2017 - Imagem divulgada na semana passada pela agência oficial de notícias da Coreia do Norte mostra teste de míssil em local não identificado - KCNA via AFP
14.mai.2017 - Imagem divulgada na semana passada pela agência oficial de notícias da Coreia do Norte mostra teste de míssil em local não identificado Imagem: KCNA via AFP

21/05/2017 07h04Atualizada em 21/05/2017 08h19

Seul, 21 mai (EFE).- A Coreia do Norte realizou neste domingo mais um teste com míssil, lançado no sul do país, apenas uma semana após ter disparado outro projétil balístico de médio alcance, que contribuiu para aumentar a tensão na península, de acordo com informações do Exército da Coreia do Sul.

"A Coreia do Norte disparou um míssil não identificado, a partir de um ponto perto de Pukchang, na província de Pyongan Sul", afirmou o Estado Maior Conjunto (JCS), em um breve comunicado.

O míssil lançado neste domingo tinha alcance menor que os utilizados nos três últimos testes realizados pelo país, informou a Casa Branca em um comunicado divulgado em Riad, na Arábia Saudita, onde o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, faz visita oficial.

Em um comunicado posterior, foi divulgado que o teste aconteceu às 16h59 (horário local, 4h59 de Brasília) e que o projétil voou cerca de 500 quilômetros para o leste e teria caído no Mar do Japão.

Porta-vozes do JCS explicaram à agência "Yonhap" que estão analisando o tipo de míssil e sua trajetória, e descartam, por enquanto, que se trate de um míssil balístico intercontinental (ICBM).

O teste acontece apenas uma semana depois de Pyongyang ter lançado o "Hwasong 12", um novo míssil de médio alcance que mostrou importantes avanços em relação com que o regime de Kim Jong-un desenvolva no futuro um ICBM, com ogiva nuclear que possa chegar aos Estados Unidos.

Os especialistas consideram que com estes últimos testes, o regime de Kim Jong-un estaria colcando a prova o novo governo sul-coreano, do presidente Moon Jae-in, que chegou ao poder há quase duas semanas, com a promessa de melhorar os laços com Pyongyang, mas ao mesmo tempo mantendo o mecanismo de sanções.