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Polícia britânica afirma que investigação de atentado envolve rede terrorista

24/05/2017 12h39

Londres, 24 mai (EFE).- O chefe de polícia de Manchester, no Reino Unido, Ian Hopkins, afirmou nesta quarta-feira que está "muito claro" que as investigações do atentado da última segunda-feira na Manchester Arena, durante a apresentação da atrista pop americana Ariana Grande, envolvem uma "rede" terrorista vinculada com o autor do mesmo.

Em um breve pronunciamento para os meios de comunicação, o comandante policial confirmou que entre as 22 vítimas mortais do ataque está uma agente da polícia.

Hopkins afirmou que os agentes realizam atualmente "buscas extensivas" em áreas de Manchester, no noroeste da Inglaterra, e lembrou que na manhã de hoje foi feita uma "explosão controlada" em um edifício do centro da cidade como parte das investigações.

"Acredito que está muito claro que estamos investigando uma rede e, como já disse, esta extensa investigação continua se desenvolvendo em bom ritmo" por "todo" o condado da Grande Manchester, disse Hopkins aos jornalistas.

Os agentes fizeram na manhã de hoje uma operação policial em um edifício de apartamentos no centro da cidade, próximo à estação de trens de Manchester Piccadilly, relacionada com o atentado que, além dos 22 mortos, deixou 64 feridos, e vários destes estão em estado "crítico".

Hopkins também confirmou a morte de uma colega: "com muita tristeza, posso confirmar que uma das vítimas é uma agente policial. Por respeito aos desejos de sua família, não farei mais comentários neste momento", disse o chefe policial.

A emissora pública "BBC" revelou que a agente que morreu estava na Manchester Arena junto com o seu marido, que está em estado crítico, e dois filhos, que ficaram feridos.

Hopkins esclareceu que não há militares patrulhando as ruas de Manchester, ainda que o exército esteja prestando seu apoio para liberar unidades policiais.

O chefe de polícia lembrou que, até o momento, há quatro pessoas detidas em relação com o atentado.