Primeiro-ministro do Nepal renuncia nove meses após assumir cargo
Katmandu, 24 mai (EFE).- O primeiro-ministro do Nepal, Pushpa Kamal Dahal, renunciou ao cargo nesta quarta-feira para cumprir o pacto de Governo alcançado entre seu partido, o Comunista (maoísta) e o Partido do Congresso Nepalês, nove meses após iniciar seu mandato.
"Renuncio hoje de acordo com o pacto de cavalheiros alcançado com o (Partido do) Congresso Nepalí para liderar o Governo de maneira rotatória", afirmou Dahal em uma mensagem à nação desde o seu escritório.
Dahal afirmou que conclui de maneira "exitosa" seu mandato e que com sua decisão de cumprir o trato, rompe com a "falta de moralidade" que dominou a política do país.
"Ao renunciar como tínhamos estipulado, rompo com essa tradição", sentenciou o primeiro-ministro, que revelou que apresentará agora sua carta de renúncia à presidente do país do Himalaia, Bidhya Devi Bhandari.
A porta-voz do Partido Comunista (maoísta), Pambha Bhusal, explicou à Agência Efe que Dahal continuará como primeiro-ministro interino pelo menos até 29 de maio, quando serão apresentados os orçamentos do país.
No entanto, esclareceu Bhusal, este não seguirá no seu posto quando for realizada a segunda fase das eleições locais em 14 de junho.
Quando isto ocorrer, o presidente do Congresso, Sher Bahadur Deuba, deve ser escolhido novo primeiro-ministro e liderará o Governo até as próximas eleições gerais, previstas para 21 de janeiro.
Dahal, o líder que iniciou o movimento guerrilheiro maoísta que supôs o final da monarquia em 2008 e que já havia sido primeiro-ministro, foi escolhido líder do país em 3 de agosto, liderando uma coalizão de Governo inédita entre dois históricos inimigos.
O ex-chefe guerrilheiro foi o único candidato a substituir Sharma Oli, líder do Partido Comunista Unificado (CPN-UML, marxista-leninista), que renunciou após perder o respaldo dos maoístas.
"Renuncio hoje de acordo com o pacto de cavalheiros alcançado com o (Partido do) Congresso Nepalí para liderar o Governo de maneira rotatória", afirmou Dahal em uma mensagem à nação desde o seu escritório.
Dahal afirmou que conclui de maneira "exitosa" seu mandato e que com sua decisão de cumprir o trato, rompe com a "falta de moralidade" que dominou a política do país.
"Ao renunciar como tínhamos estipulado, rompo com essa tradição", sentenciou o primeiro-ministro, que revelou que apresentará agora sua carta de renúncia à presidente do país do Himalaia, Bidhya Devi Bhandari.
A porta-voz do Partido Comunista (maoísta), Pambha Bhusal, explicou à Agência Efe que Dahal continuará como primeiro-ministro interino pelo menos até 29 de maio, quando serão apresentados os orçamentos do país.
No entanto, esclareceu Bhusal, este não seguirá no seu posto quando for realizada a segunda fase das eleições locais em 14 de junho.
Quando isto ocorrer, o presidente do Congresso, Sher Bahadur Deuba, deve ser escolhido novo primeiro-ministro e liderará o Governo até as próximas eleições gerais, previstas para 21 de janeiro.
Dahal, o líder que iniciou o movimento guerrilheiro maoísta que supôs o final da monarquia em 2008 e que já havia sido primeiro-ministro, foi escolhido líder do país em 3 de agosto, liderando uma coalizão de Governo inédita entre dois históricos inimigos.
O ex-chefe guerrilheiro foi o único candidato a substituir Sharma Oli, líder do Partido Comunista Unificado (CPN-UML, marxista-leninista), que renunciou após perder o respaldo dos maoístas.
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