Toledo afirma que só voltará ao Peru após anulação de ordem de prisão
Nova York, 25 mai (EFE).- O ex-presidente do Peru, Alejandro Toledo, expressou nesta quinta-feira sua disposição a retornar a seu país, desde que a Justiça anule a ordem de prisão preventiva contra ele, segundo disse em uma entrevista à Agência Efe que será divulgada na íntegra no próximo domingo
"Eu colaboro com a Justiça, que me julgue um juiz natural (..) que não inventem mentiras", disse Toledo, ao rejeitar a possibilidade de um regresso enquanto pesar sobre ele a possibilidade de ser preso sem ser antes "julgado" e "condenado".
"Como vou entrar na prisão se não sou declarado culpado?", se perguntou notoriamente irritado o ex-governante peruano, alvo de uma ordem de detenção e um pedido de extradição a seu país por supostamente ter aceitado subornos no valor de US$ 20 milhões da construtora brasileira Odebrecht.
Toledo argumentou que a prisão preventiva é aplicável, "como diz a Suíça e os Estados Unidos, quando existem evidências prováveis de que a pessoa que cometeu um delito possa fugir".
"Se me dizem que tenho liberdade para entrar e sair, e que, quando precisarem, me convoquem e eu retorno, não tenho nenhum problema", declarou Toledo, que se nega a passar 18 meses na prisão pelo que qualifica como "uma acusação sem fundamento" baseada em uma "perseguição política".
Toledo, de 71 anos, está à espera de que a Justiça americana responda a um requerimento de extradição por parte do Peru em relação ao caso Odebrecht e também com a suposta lavagem de dinheiro no caso Ecoteva.
"Eu não sou um fugitivo, meus ossos vão terminar em Cabana (sua cidade natal, ao norte de Lima)", assegurou.
"Eu colaboro com a Justiça, que me julgue um juiz natural (..) que não inventem mentiras", disse Toledo, ao rejeitar a possibilidade de um regresso enquanto pesar sobre ele a possibilidade de ser preso sem ser antes "julgado" e "condenado".
"Como vou entrar na prisão se não sou declarado culpado?", se perguntou notoriamente irritado o ex-governante peruano, alvo de uma ordem de detenção e um pedido de extradição a seu país por supostamente ter aceitado subornos no valor de US$ 20 milhões da construtora brasileira Odebrecht.
Toledo argumentou que a prisão preventiva é aplicável, "como diz a Suíça e os Estados Unidos, quando existem evidências prováveis de que a pessoa que cometeu um delito possa fugir".
"Se me dizem que tenho liberdade para entrar e sair, e que, quando precisarem, me convoquem e eu retorno, não tenho nenhum problema", declarou Toledo, que se nega a passar 18 meses na prisão pelo que qualifica como "uma acusação sem fundamento" baseada em uma "perseguição política".
Toledo, de 71 anos, está à espera de que a Justiça americana responda a um requerimento de extradição por parte do Peru em relação ao caso Odebrecht e também com a suposta lavagem de dinheiro no caso Ecoteva.
"Eu não sou um fugitivo, meus ossos vão terminar em Cabana (sua cidade natal, ao norte de Lima)", assegurou.
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