Chuvas que atingem Sri Lanka podem ser as piores em 14 anos, diz ONU
Genebra, 30 mai (EFE).- As chuvas que atingem o Sri Lanka desde quinta-feira podem ser piores que as precipitações de 2003, que causaram as maiores inundações da história recente do país asiático, alertaram nesta terça-feira a ONU e a Federação Internacional da Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho (FICR).
Até hoje, pelo menos 177 pessoas morreram e 109 estão desaparecidas por causa das inundações e sobretudo dos deslizamentos de terras, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Levando em conta o número de desaparecidos, "existe uma grande probabilidade de que o número total de vítimas mortais desta catástrofe supere as registradas há 14 anos, quando 250 pessoas faleceram e 10 mil lares foram destruídos", disse na coletiva de imprensa da ONU em Genebra o porta-voz da OIM, Joel Millman.
De acordo com os dados do Governo do Sri Lanka, o número de evacuados é de 80.409 pessoas, ainda que a população afetada pela situação já chegue a mais de meio milhão - 545.283 pessoas - em 15 dos 25 distritos do país.
No total, as chuvas destruíram totalmente 768 domicílios e danificaram parcialmente 5.869 lares, segundo a mesma fonte.
A falta de água potável e de materiais para a construção de refúgios são os principais problemas detectados pelas três equipes de emergência da agência da ONU desdobradas nos distritos mais afetados: Ratnapura, Matasse, Galle e Kalutara.
O porta-voz da FICR, Matthew Cochrane, advertiu que as chuvas podem propiciar a reprodução de mosquitos transmissores de doenças como dengue, já que as suas larvas se desenvolvem em água parada.
"Estamos preocupados pela ameaça de propagação de doenças transmitidas pela água e por vetores, em um país no qual a dengue é endêmica e em que dezenas de milhares de pessoas vivem no campo" sem as condições higiênicas e sanitárias necessárias para prevenir um surto, acrescentou Cochrane.
Apesar de a chuva ter diminuído no domingo e que as previsões para as próximas horas sejam otimistas, o porta-voz da FICR lembrou que a temporada dos monções acaba de começar no sul e sudoeste do Sri Lanka.
Até hoje, pelo menos 177 pessoas morreram e 109 estão desaparecidas por causa das inundações e sobretudo dos deslizamentos de terras, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Levando em conta o número de desaparecidos, "existe uma grande probabilidade de que o número total de vítimas mortais desta catástrofe supere as registradas há 14 anos, quando 250 pessoas faleceram e 10 mil lares foram destruídos", disse na coletiva de imprensa da ONU em Genebra o porta-voz da OIM, Joel Millman.
De acordo com os dados do Governo do Sri Lanka, o número de evacuados é de 80.409 pessoas, ainda que a população afetada pela situação já chegue a mais de meio milhão - 545.283 pessoas - em 15 dos 25 distritos do país.
No total, as chuvas destruíram totalmente 768 domicílios e danificaram parcialmente 5.869 lares, segundo a mesma fonte.
A falta de água potável e de materiais para a construção de refúgios são os principais problemas detectados pelas três equipes de emergência da agência da ONU desdobradas nos distritos mais afetados: Ratnapura, Matasse, Galle e Kalutara.
O porta-voz da FICR, Matthew Cochrane, advertiu que as chuvas podem propiciar a reprodução de mosquitos transmissores de doenças como dengue, já que as suas larvas se desenvolvem em água parada.
"Estamos preocupados pela ameaça de propagação de doenças transmitidas pela água e por vetores, em um país no qual a dengue é endêmica e em que dezenas de milhares de pessoas vivem no campo" sem as condições higiênicas e sanitárias necessárias para prevenir um surto, acrescentou Cochrane.
Apesar de a chuva ter diminuído no domingo e que as previsões para as próximas horas sejam otimistas, o porta-voz da FICR lembrou que a temporada dos monções acaba de começar no sul e sudoeste do Sri Lanka.
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