Ex-candidato à presidência do Panamá irá depor por conta do caso Odebrecht
Panamá, 30 mai (EFE).- José Domingo Arias, ex-candidato à presidência do Panamá, pelo partido do antigo mandatário do país, Ricardo Martinelli, foi chamado para depor no inquérito que investiga as propinas pagas pela construtora Odebrecht, de acordo com informações passadas na segunda-feira por uma fonte oficial.
Uma fonte do escritório de informação do Ministério Público (MP) afirmou à Agência Efe que a Promotoria Terceira Anticorrupção "virou uma cédula" com a convocação a Arias, candidato nas eleições presidenciais de 2014 pelo partido Mudança Democrática, o mesmo do ex-presidente Martinelli.
A data em que Arias deverá se apresentar na Promotoria não foi divulgada pela fonte judicial.
A Promotoria Especializada Anticorrupção foi criada para lidar com os casos e denúncias contra Odebrecht, após a descoberta do escândalo do pagamento de propinas, que no Panamá totalizou pelo menos US$ 58 milhões.
No último dia 11, tornou-se pública no Panamá a delação da publicitária Mônica Moura, dizendo que a Odebrecht, em um acordo com Martinelli, financiou ilegalmente com US$ 16 milhões a campanha de Arias em 2014, vencida pelo atual presidente, Juan Carlos Varela.
A publicitária afirmou que seus trabalhos no Panamá foram intermediados pelo diretor-geral da Odebrecht nesse país, André Rabello, quem os contatou pedindo ajuda para o candidato do partido de Martinelli, de acordo aos informações divulgadas pela imprensa local.
A Promotoria do Panamá abriu seis investigações no caso da Odebrecht, com pelo menos 17 suspeitos, entre eles dois filhos do ex-presidente Martinelli, Ricardo Alberto e Luis Enrique Martinelli Linares.
Uma fonte do escritório de informação do Ministério Público (MP) afirmou à Agência Efe que a Promotoria Terceira Anticorrupção "virou uma cédula" com a convocação a Arias, candidato nas eleições presidenciais de 2014 pelo partido Mudança Democrática, o mesmo do ex-presidente Martinelli.
A data em que Arias deverá se apresentar na Promotoria não foi divulgada pela fonte judicial.
A Promotoria Especializada Anticorrupção foi criada para lidar com os casos e denúncias contra Odebrecht, após a descoberta do escândalo do pagamento de propinas, que no Panamá totalizou pelo menos US$ 58 milhões.
No último dia 11, tornou-se pública no Panamá a delação da publicitária Mônica Moura, dizendo que a Odebrecht, em um acordo com Martinelli, financiou ilegalmente com US$ 16 milhões a campanha de Arias em 2014, vencida pelo atual presidente, Juan Carlos Varela.
A publicitária afirmou que seus trabalhos no Panamá foram intermediados pelo diretor-geral da Odebrecht nesse país, André Rabello, quem os contatou pedindo ajuda para o candidato do partido de Martinelli, de acordo aos informações divulgadas pela imprensa local.
A Promotoria do Panamá abriu seis investigações no caso da Odebrecht, com pelo menos 17 suspeitos, entre eles dois filhos do ex-presidente Martinelli, Ricardo Alberto e Luis Enrique Martinelli Linares.
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