ANP rejeita acordo de paz com controle militar israelense na Cisjordânia
Jerusalém, 31 mai (EFE).- A Autoridade Nacional da Palestina (ANP) rejeitou nesta quarta-feira um acordo de paz com Israel se o Estado judeu mantiver o controle militar na Cisjordânia, como apresentou ontem o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"Não aceitaremos nenhum acordo que mantenha qualquer soldado israelense em terras do Estado independente da Palestina", declarou o porta-voz da presidência, Nabil Abu Rudeineh, em comunicado divulgado pela agenda de notícias "Wafa".
A visita do presidente dos Estados Unidos Donald Trump ao Oriente Médio na semana passada, durante a qual assegurou que ambos os líderes estavam preparados para voltar à mesa de negociações, gerou expectativas para uma possível reativação do processo de paz.
Ontem, Netanyahu descartou a possibilidade de Israel se retirar da parte "ocidental do rio Jordão" por motivos de segurança e advertiu que "qualquer acordo de paz incluirá controle militar na Cisjordânia".
"Essas declarações perpetuam as causas de atual conflito porque a paz e a segurança só serão obtidas com a retirada completa israelense dos territórios palestinos ocupados em 1967", respondeu hoje Abu Rudeineh, que qualificou a proposta israelense de "inaceitável".
"Não aceitaremos nenhum acordo que mantenha qualquer soldado israelense em terras do Estado independente da Palestina", declarou o porta-voz da presidência, Nabil Abu Rudeineh, em comunicado divulgado pela agenda de notícias "Wafa".
A visita do presidente dos Estados Unidos Donald Trump ao Oriente Médio na semana passada, durante a qual assegurou que ambos os líderes estavam preparados para voltar à mesa de negociações, gerou expectativas para uma possível reativação do processo de paz.
Ontem, Netanyahu descartou a possibilidade de Israel se retirar da parte "ocidental do rio Jordão" por motivos de segurança e advertiu que "qualquer acordo de paz incluirá controle militar na Cisjordânia".
"Essas declarações perpetuam as causas de atual conflito porque a paz e a segurança só serão obtidas com a retirada completa israelense dos territórios palestinos ocupados em 1967", respondeu hoje Abu Rudeineh, que qualificou a proposta israelense de "inaceitável".
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