Protesto opositor em Caracas termina com pelo menos 89 feridos
Caracas, 31 mai (EFE).- Pelo menos 89 pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira em incidentes violentos durante um protesto antigovernamental em Caracas, informaram autoridades locais, dirigentes da oposição venezuelana e centros de saúde.
Os centros assistenciais do município de Baruta atenderam pelo menos 50 feridos nesta quarta-feira, segundo afirmou o serviço de saúde dessa localidade em sua conta no Instagram.
O organismo denunciou ainda que agentes da polícia que atuavam para conter o protesto lançaram bombas de gás lacrimogêneo muito perto de um dos seus postos, onde algumas pessoas feridas eram atendidas.
Além disso, assegurou que crianças, transeuntes e pessoas que encontravam-se no seu local de trabalho foram afetadas pelos gases liberados nos focos de protesto. "É inaceitável e desumano", comentou o organismo.
Por sua parte, o prefeito do município de Chacao, o opositor Ramón Muchacho, indicou que 39 pessoas que sofreram ferimentos na manifestação foram socorridas por pessoal médico de sua localidade.
Já o deputado Tomás Guanipa declarou em uma coletiva de imprensa, em nome da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que "mais de 80 pessoas ficaram feridas somente em Caracas".
Guanipa comentou que durante esta quarta-feira os corpos de segurança do Estado efetuaram uma "jornada de repressão mais longa que em outras oportunidades" contra os manifestantes.
Os municípios de Baruta e Chacao, no leste de Caracas, são diariamente palco de protestos opositores que, desde o último dia 1º de abril, deixaram 59 mortos e cerca de mil feridos, segundo cifras do Ministério Público venezuelano.
Os centros assistenciais do município de Baruta atenderam pelo menos 50 feridos nesta quarta-feira, segundo afirmou o serviço de saúde dessa localidade em sua conta no Instagram.
O organismo denunciou ainda que agentes da polícia que atuavam para conter o protesto lançaram bombas de gás lacrimogêneo muito perto de um dos seus postos, onde algumas pessoas feridas eram atendidas.
Além disso, assegurou que crianças, transeuntes e pessoas que encontravam-se no seu local de trabalho foram afetadas pelos gases liberados nos focos de protesto. "É inaceitável e desumano", comentou o organismo.
Por sua parte, o prefeito do município de Chacao, o opositor Ramón Muchacho, indicou que 39 pessoas que sofreram ferimentos na manifestação foram socorridas por pessoal médico de sua localidade.
Já o deputado Tomás Guanipa declarou em uma coletiva de imprensa, em nome da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que "mais de 80 pessoas ficaram feridas somente em Caracas".
Guanipa comentou que durante esta quarta-feira os corpos de segurança do Estado efetuaram uma "jornada de repressão mais longa que em outras oportunidades" contra os manifestantes.
Os municípios de Baruta e Chacao, no leste de Caracas, são diariamente palco de protestos opositores que, desde o último dia 1º de abril, deixaram 59 mortos e cerca de mil feridos, segundo cifras do Ministério Público venezuelano.
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