Irã pede diálogo para resolver crise com Catar
Teerã, 5 jun (EFE). - O governo iraniano afirmou nesta segunda-feira que a única forma de solucionar a crise entre Catar e outros países árabes é mediante "um diálogo transparente e franco" e apontou que esta divisão prejudica o Oriente Médio.
Em comunicado, o Ministério de Exteriores indicou que "a atual ruptura entre Catar e várias nações árabes não beneficia nenhum país do Oriente Médio".
"Os vizinhos do Irã devem resolver este assunto por meios políticos e pacíficos", disse o porta-voz de Exteriores iraniano, Bahram Qasemi.
O porta-voz expressou a preocupação do Executivo em Teerã com aumento da tensão e disse ter esperanças de que as diferenças sejam resolvidas "o mais rápido possível".
"A República Islâmica do Irã faz um apelo a todos os países vizinhos que participam da atual disputa para que estudem as amargas experiências da região", acrescentou Qasemi, citando como problemas do Oriente Médio o terrorismo e a ocupação israelense da Palestina.
Ele pediu para que os países em questão se abstenha de "reações emocionais" e mostrem "prudência e máxima contenção para aliviar a crise".
"A manutenção da soberania nacional e a integridade territorial dos Estados independentes, a não ingerência nos seus assuntos internos e o respeito às fronteiras internacionais reconhecidas (...) devem ser respeitado por todas as partes", destacou.
Arábia Saudita, Egito, Bahrein, Emirados Árabes, Maldivas e Líbia romperam hoje relações diplomáticas com o Catar, país acusado de apoiar o terrorismo e ameaçar sua segurança e estabilidade.
O Executivo em Riad também acusou o Catar de apoiar o Irã no seu apoio a grupos "terroristas" na província de maioria xiita saudita de Qatif, bem como no Bahrein e os rebeldes houthis do Iêmen.
Esta decisão de romper relações se fundamenta em "calúnias", segundo o governo catariano, que assegurou que "respeita a soberania de outros países e não intervém nos seus assuntos internos".
O Catar é parte do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) junto com Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Arábia Saudita, Kuwait e Omã, sendo que os três primeiros mantêm relações tensas com o Irã.
Em comunicado, o Ministério de Exteriores indicou que "a atual ruptura entre Catar e várias nações árabes não beneficia nenhum país do Oriente Médio".
"Os vizinhos do Irã devem resolver este assunto por meios políticos e pacíficos", disse o porta-voz de Exteriores iraniano, Bahram Qasemi.
O porta-voz expressou a preocupação do Executivo em Teerã com aumento da tensão e disse ter esperanças de que as diferenças sejam resolvidas "o mais rápido possível".
"A República Islâmica do Irã faz um apelo a todos os países vizinhos que participam da atual disputa para que estudem as amargas experiências da região", acrescentou Qasemi, citando como problemas do Oriente Médio o terrorismo e a ocupação israelense da Palestina.
Ele pediu para que os países em questão se abstenha de "reações emocionais" e mostrem "prudência e máxima contenção para aliviar a crise".
"A manutenção da soberania nacional e a integridade territorial dos Estados independentes, a não ingerência nos seus assuntos internos e o respeito às fronteiras internacionais reconhecidas (...) devem ser respeitado por todas as partes", destacou.
Arábia Saudita, Egito, Bahrein, Emirados Árabes, Maldivas e Líbia romperam hoje relações diplomáticas com o Catar, país acusado de apoiar o terrorismo e ameaçar sua segurança e estabilidade.
O Executivo em Riad também acusou o Catar de apoiar o Irã no seu apoio a grupos "terroristas" na província de maioria xiita saudita de Qatif, bem como no Bahrein e os rebeldes houthis do Iêmen.
Esta decisão de romper relações se fundamenta em "calúnias", segundo o governo catariano, que assegurou que "respeita a soberania de outros países e não intervém nos seus assuntos internos".
O Catar é parte do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) junto com Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Arábia Saudita, Kuwait e Omã, sendo que os três primeiros mantêm relações tensas com o Irã.
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