Israel discute com delegação dos EUA proposta de Trump para processo de paz
Jerusalém, 21 jun (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reuniu nesta quarta-feira com Jared Kushner, genro e assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ficará menos de um dia na região para avançar em uma proposta para reativar o processo de paz entre israelenses e palestinos.
"Esta é uma oportunidade para buscar nossos objetivos comuns de segurança, prosperidade e paz", disse Netanyahu a Kushner ao início da reunião. Os detalhes concretos sobre o plano que está sendo discutido, no entanto, não foram divulgados.
O enviado norte-americano para as negociações no Oriente Médio, Jason Greenblatt, que ontem manteve um primeiro encontro com Netanyahu, e o embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, também participaram do encontro realizado em Jerusalém.
Netanyahu deu as boas-vindas a Kushner, a quem Trump encomendou uma de suas "principais prioridades", que é "conseguir um acordo de paz definitivo" entre israelenses e palestinos, e mostrou seu desejo de trabalhar com o governo americano para conseguir "esses objetivos comuns".
O encontro acontece um dia depois que o premiê de Israel anunciou o início das obras de construção do primeiro assentamento promovido pelo governo israelense em duas décadas.
O assentamento de Amijai, na Cisjordânia ocupada, acolherá as 41 famílias desalojadas em fevereiro do assentamento de Amona, pois este havia sido erguido sobre terras particulares de palestinos.
O próprio Netanyahu se congratulou no Twitter por "ter o privilégio de ser o primeiro-ministro em décadas que cria um assentamento na Judéia e em Samaria", os nomes bíblicos para a Cisjordânia.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP), por sua vez, acusou Israel de "frustrar as tentativas de paz".
"Coincidindo com a chegada dos enviados do presidente dos EUA à região, (Amijai) é uma mensagem que indica que Israel não está interessado nos esforços americanos", disse ontem o porta-voz da presidência palestina, Nabil Abu Rudeina.
O assessor de Trump se reunirá com o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, esta noite na cidade cisjordaniana de Ramala, e depois retornará a Washington.
Assim que chegou a Israel, Kushner visitou a família da policial israelense de 23 anos, Hadas Malka, que morreu na sexta-feira após ser esfaqueada em um ataque perto da Cidade Antiga de Jerusalém, onde também morreram os três agressores palestinos abatidos pelas forças de segurança.
"Esta é uma oportunidade para buscar nossos objetivos comuns de segurança, prosperidade e paz", disse Netanyahu a Kushner ao início da reunião. Os detalhes concretos sobre o plano que está sendo discutido, no entanto, não foram divulgados.
O enviado norte-americano para as negociações no Oriente Médio, Jason Greenblatt, que ontem manteve um primeiro encontro com Netanyahu, e o embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, também participaram do encontro realizado em Jerusalém.
Netanyahu deu as boas-vindas a Kushner, a quem Trump encomendou uma de suas "principais prioridades", que é "conseguir um acordo de paz definitivo" entre israelenses e palestinos, e mostrou seu desejo de trabalhar com o governo americano para conseguir "esses objetivos comuns".
O encontro acontece um dia depois que o premiê de Israel anunciou o início das obras de construção do primeiro assentamento promovido pelo governo israelense em duas décadas.
O assentamento de Amijai, na Cisjordânia ocupada, acolherá as 41 famílias desalojadas em fevereiro do assentamento de Amona, pois este havia sido erguido sobre terras particulares de palestinos.
O próprio Netanyahu se congratulou no Twitter por "ter o privilégio de ser o primeiro-ministro em décadas que cria um assentamento na Judéia e em Samaria", os nomes bíblicos para a Cisjordânia.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP), por sua vez, acusou Israel de "frustrar as tentativas de paz".
"Coincidindo com a chegada dos enviados do presidente dos EUA à região, (Amijai) é uma mensagem que indica que Israel não está interessado nos esforços americanos", disse ontem o porta-voz da presidência palestina, Nabil Abu Rudeina.
O assessor de Trump se reunirá com o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, esta noite na cidade cisjordaniana de Ramala, e depois retornará a Washington.
Assim que chegou a Israel, Kushner visitou a família da policial israelense de 23 anos, Hadas Malka, que morreu na sexta-feira após ser esfaqueada em um ataque perto da Cidade Antiga de Jerusalém, onde também morreram os três agressores palestinos abatidos pelas forças de segurança.
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