Líder opositor pede que forças armadas obriguem Maduro a parar Constituinte
Caracas, 22 jun (EFE).- O líder opositor venezuelano Henrique Capriles pediu nessa quinta-feira que a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) exija ao presidente Nicolás Maduro que detenha "a loucura da fraude constituinte", em referência à Assembleia Nacional Constituinte impulsionada pelo governante.
"A Força Armada tem um papel fundamental. A FANB se parece um pouco com a Venezuela, está dividida. Nestes dias que temos pela frente, a FANB deve exigir com firmeza que Maduro pare a fraude constituinte", disse o dirigente opositor, que é também governador do estado de Miranda em um comunicado.
O governo da Venezuela iniciou no último mês de maio o processo para eleger nas urnas no próximo 30 de julho um parlamento que redija uma nova Constituição para o país.
A oposição rejeita este plano por não ter sido consultado previamente em referendo ao povo venezuelano e considera o mecanismo de eleição dos constituintes - por um sistema setorial e territorial - uma manobra de Maduro para manipular o sufrágio universal.
A Venezuela vive há 83 dias uma onda de protestos contra o governo, sendo que algumas destas manifestações começaram após a decisão - depois retirada parcialmente - do Tribunal Supremo de Justiça de assumir as funções da Assembleia Nacional, controlada pela oposição e à qual os juízes acusavam de "desacato".
Durante este período, o oficialismo também convocou às ruas dezenas de milhares de pessoas em demonstrações de força em cidades de todo o país, onde morreram 75 pessoas em incidentes relacionados com a crise política.
"A Força Armada tem um papel fundamental. A FANB se parece um pouco com a Venezuela, está dividida. Nestes dias que temos pela frente, a FANB deve exigir com firmeza que Maduro pare a fraude constituinte", disse o dirigente opositor, que é também governador do estado de Miranda em um comunicado.
O governo da Venezuela iniciou no último mês de maio o processo para eleger nas urnas no próximo 30 de julho um parlamento que redija uma nova Constituição para o país.
A oposição rejeita este plano por não ter sido consultado previamente em referendo ao povo venezuelano e considera o mecanismo de eleição dos constituintes - por um sistema setorial e territorial - uma manobra de Maduro para manipular o sufrágio universal.
A Venezuela vive há 83 dias uma onda de protestos contra o governo, sendo que algumas destas manifestações começaram após a decisão - depois retirada parcialmente - do Tribunal Supremo de Justiça de assumir as funções da Assembleia Nacional, controlada pela oposição e à qual os juízes acusavam de "desacato".
Durante este período, o oficialismo também convocou às ruas dezenas de milhares de pessoas em demonstrações de força em cidades de todo o país, onde morreram 75 pessoas em incidentes relacionados com a crise política.
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