Argentina espera que aproximação com R.Unido permita avanço sobre Malvinas
Nações Unidas, 23 jun (EFE). - O ministro de Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, afirmou nesta sexta-feira, no primeiro comparecimento no Comitê de Descolonização das Nações Unidas, que acredita que a aproximação com o Reino Unido ajudará a avançar na questão das Malvinas e defendeu que, com vontade política, "é possível encontrar uma solução definitiva" para a disputa.
Segundo Faurie, as negociações entre os dois países são "a única possível para a solução pacífica e definitiva desta disputa de soberania".
O apelo ao diálogo bilateral foi novamente apoiado pelo Comitê de Descolonização, que, como em anos anteriores, aprovou por consenso uma resolução pedindo para que Argentina e Reino Unido trabalhem em uma solução negociada.
"A Argentina conta com o pleno apoio do Comitê na reivindicação do seu direito e sempre optaremos pela via diplomática para resolver esta questão de soberania", disse, após a aprovação do texto o presidente do Comitê, o Rafael Ramírez.
O político argentino reiterou no discurso o "compromisso" do presidente Mauricio Macri na busca por uma boa relação com o Reino Unido e destacou os passos dados nesse sentido pelos dois países no último ano.
"Entendemos que nas atuais circunstâncias contamos com um marco favorável para o tratamento bilateral da questão e para a superação dos desencontros. Acreditamos firmemente na importância de nos sentarmos à mesa para discutir qualquer problema, por mais duro que seja, porque essa é a única maneira de se aproximar de uma solução", disse Faurie.
A mensagem seguiu a linha do expressado há um ano no Comitê de Descolonização pela então ministra das Relações Exteriores, Susana Malcorra, que Faurie substituiu este mês.
O novo responsável pela pasta disse que com o "novo clima" que o seu país quer instaurar com o Reino Unido espera que as duas partes possam trabalhar "com imaginação e com espírito construtivo abordando todos os temas da agenda bilateral, sem exceção".
Ele enfatizou a "certeza" do seu governo de que, "com vontade política é possível encontrar uma solução definitiva à questão das Ilhas Malvinas e quis deixar claro que a reclamação de soberania é uma "verdadeira política de Estado" para a Argentina e consenso algo entre as distintas forças políticas. O ministro agradeceu o apoio dos países do Comitê por apostar pela negociação bilateral, especialmente os que destacaram a importância do princípio de integridade territorial.
Na sessão também participaram como peticionários dois legisladores da Assembleia das Malvinas, Ian Hansen e Michael Summers, que rejeitaram as posturas argentinas e defenderam a manutenção do atual status como território britânico.
"A reivindicação da Argentina sobre as nossas ilhas é infundada e não bem-vinda", disse Hansen, que convidou os membros do Comitê a irem às Malvinas para ver a realidade das ilhas.
Já Summers insistiu que o arquipélago "não é uma colônia do Reino Unido" e conta com alto nível de autogoverno e um status respaldado pelos cidadãos em referendo. Ele também acusou à Argentina de submeter às Malvinas a um "colonialismo econômico" e de tentar "subjugar" o território com sanções e pressão em sua economia.
Segundo Faurie, as negociações entre os dois países são "a única possível para a solução pacífica e definitiva desta disputa de soberania".
O apelo ao diálogo bilateral foi novamente apoiado pelo Comitê de Descolonização, que, como em anos anteriores, aprovou por consenso uma resolução pedindo para que Argentina e Reino Unido trabalhem em uma solução negociada.
"A Argentina conta com o pleno apoio do Comitê na reivindicação do seu direito e sempre optaremos pela via diplomática para resolver esta questão de soberania", disse, após a aprovação do texto o presidente do Comitê, o Rafael Ramírez.
O político argentino reiterou no discurso o "compromisso" do presidente Mauricio Macri na busca por uma boa relação com o Reino Unido e destacou os passos dados nesse sentido pelos dois países no último ano.
"Entendemos que nas atuais circunstâncias contamos com um marco favorável para o tratamento bilateral da questão e para a superação dos desencontros. Acreditamos firmemente na importância de nos sentarmos à mesa para discutir qualquer problema, por mais duro que seja, porque essa é a única maneira de se aproximar de uma solução", disse Faurie.
A mensagem seguiu a linha do expressado há um ano no Comitê de Descolonização pela então ministra das Relações Exteriores, Susana Malcorra, que Faurie substituiu este mês.
O novo responsável pela pasta disse que com o "novo clima" que o seu país quer instaurar com o Reino Unido espera que as duas partes possam trabalhar "com imaginação e com espírito construtivo abordando todos os temas da agenda bilateral, sem exceção".
Ele enfatizou a "certeza" do seu governo de que, "com vontade política é possível encontrar uma solução definitiva à questão das Ilhas Malvinas e quis deixar claro que a reclamação de soberania é uma "verdadeira política de Estado" para a Argentina e consenso algo entre as distintas forças políticas. O ministro agradeceu o apoio dos países do Comitê por apostar pela negociação bilateral, especialmente os que destacaram a importância do princípio de integridade territorial.
Na sessão também participaram como peticionários dois legisladores da Assembleia das Malvinas, Ian Hansen e Michael Summers, que rejeitaram as posturas argentinas e defenderam a manutenção do atual status como território britânico.
"A reivindicação da Argentina sobre as nossas ilhas é infundada e não bem-vinda", disse Hansen, que convidou os membros do Comitê a irem às Malvinas para ver a realidade das ilhas.
Já Summers insistiu que o arquipélago "não é uma colônia do Reino Unido" e conta com alto nível de autogoverno e um status respaldado pelos cidadãos em referendo. Ele também acusou à Argentina de submeter às Malvinas a um "colonialismo econômico" e de tentar "subjugar" o território com sanções e pressão em sua economia.
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