Grupo talibã Jamaat-ul-Ahrar reivindica atentado com 11 mortos no Paquistão
Islamabad, 23 jun (EFE).- O grupo Jamaat-ul-Ahrar (JuA), cisão da principal formação talibã paquistanesa, o Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP), reivindicou a autoria do atentado suicida que nesta sexta-feira deixou 11 mortos e 25 feridos perto de um quartel da polícia na cidade de Quetta, no oeste do país.
"Hoje, os valentes mujahidin do Jamaat-ul-Ahrar perpetraram um ataque com carro-bomba no exterior do escritório do Inspetor Geral da Polícia de Quetta", afirmou o porta-voz do grupo Assad Mansoor em um comunicado divulgado em Islamabad.
A Equipa de Desativação de Bombas do Ministério do Interior do Paquistão confirmou em um comunicado que o atentado suicida causou a morte de 11 pessoas e deixou outras 25 feridas.
O ataque nas imediações do quartel policial e foi ocasionado por uma carga de aproximadamente 80 quilos de explosivos colocados em um veículo.
A explosão destruiu ou danificou pelo menos quatro carros e cinco motocicletas estacionadas perto do local da detonação, uma área que já foi isolada pelas autoridades, detalha a nota.
Anwar ul Haq, porta-voz do governo da província de Baluchistão, da qual Quetta é capital, disse à Agência Efe que seis dos mortos são membros da polícia, o "alvo" da ação insurgente.
"Mataram os policiais encarregados de proteger o escritório do inspetor geral", afirmou Haq.
O JuA indicou no seu comunicado que o objetivo do grupo é a implementação da sharia - a lei islâmica - no Paquistão, onde são atribuídos ao grupo os atentados mais sangrentos dos últimos anos, principalmente em Quetta e nas áreas tribais do noroeste.
O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, condenou "energicamente" o atentando através de um comunicado, no qual informou que deu instruções às autoridades federais e provinciais para que os autores desse ato "atroz" sejam capturados.
Quetta é uma das localidades mais conflituosas do Paquistão e foi palco de graves atentados insurgentes, como o que aconteceu em outubro do ano passado contra uma academia de polícia que causou a morte de 62 cadetes e um capitão.
O Paquistão lançou em fevereiro uma operação militar em todo o país contra os insurgentes, batizada como Radd-ul-Fasaad (Eliminação da discórdia, em árabe).
A ofensiva é uma continuação de outra operação iniciada nas áreas tribais em junho de 2014 e com a qual o exército assegura ter abatido 3.500 insurgentes.
"Hoje, os valentes mujahidin do Jamaat-ul-Ahrar perpetraram um ataque com carro-bomba no exterior do escritório do Inspetor Geral da Polícia de Quetta", afirmou o porta-voz do grupo Assad Mansoor em um comunicado divulgado em Islamabad.
A Equipa de Desativação de Bombas do Ministério do Interior do Paquistão confirmou em um comunicado que o atentado suicida causou a morte de 11 pessoas e deixou outras 25 feridas.
O ataque nas imediações do quartel policial e foi ocasionado por uma carga de aproximadamente 80 quilos de explosivos colocados em um veículo.
A explosão destruiu ou danificou pelo menos quatro carros e cinco motocicletas estacionadas perto do local da detonação, uma área que já foi isolada pelas autoridades, detalha a nota.
Anwar ul Haq, porta-voz do governo da província de Baluchistão, da qual Quetta é capital, disse à Agência Efe que seis dos mortos são membros da polícia, o "alvo" da ação insurgente.
"Mataram os policiais encarregados de proteger o escritório do inspetor geral", afirmou Haq.
O JuA indicou no seu comunicado que o objetivo do grupo é a implementação da sharia - a lei islâmica - no Paquistão, onde são atribuídos ao grupo os atentados mais sangrentos dos últimos anos, principalmente em Quetta e nas áreas tribais do noroeste.
O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, condenou "energicamente" o atentando através de um comunicado, no qual informou que deu instruções às autoridades federais e provinciais para que os autores desse ato "atroz" sejam capturados.
Quetta é uma das localidades mais conflituosas do Paquistão e foi palco de graves atentados insurgentes, como o que aconteceu em outubro do ano passado contra uma academia de polícia que causou a morte de 62 cadetes e um capitão.
O Paquistão lançou em fevereiro uma operação militar em todo o país contra os insurgentes, batizada como Radd-ul-Fasaad (Eliminação da discórdia, em árabe).
A ofensiva é uma continuação de outra operação iniciada nas áreas tribais em junho de 2014 e com a qual o exército assegura ter abatido 3.500 insurgentes.
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