Maduro acusa presidente do Parlamento por ataques a bases militares
Caracas, 23 jun (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou nesta sexta-feira o presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges, e a oposição pelos ataques contra bases militares e contra os cidadãos nos país durante os protestos que já duram 84 dias e deixaram 75 mortos.
"Considero Julio Borges como principal chefe dos grupos insurgentes armados que atacam bases militares e o povo", disse Maduro em discurso transmitido pela emissora estatal "VTV" durante a nomeação dos novos comandantes do Estado-Maior.
"Surgiram novas ameaças. Grupos armados atacam hospitais, o metrô, queimam lojas, açougues, atacam o povo e bases militares, algo não visto em nenhum lugar do mundo", afirmou o presidente.
"Que ocorreria se um grupo de mascarados atacasse uma base militar dos Estados Unidos? No que vocês acreditam que aconteceria, companheiros, trabalhadores, trabalhadores que me escutam?", questionou Maduro.
O presidente disse que o que mais lhe causa dor é que, por culpa de Julio Borges, jovens estão sendo levados à violência, ao manejo de explosivos e assim perdendo suas vidas. Por isso, Maduro pediu o fim da violência e dos grupos armados pela paz no país.
Durante os dois últimos dias, um grupo de manifestantes entrou em confronto com soldados em frente à uma base aérea militar em Caracas. Um jovem de 22 anos morreu após ser baleado a queima-roupa por um agente.
"Considero Julio Borges como principal chefe dos grupos insurgentes armados que atacam bases militares e o povo", disse Maduro em discurso transmitido pela emissora estatal "VTV" durante a nomeação dos novos comandantes do Estado-Maior.
"Surgiram novas ameaças. Grupos armados atacam hospitais, o metrô, queimam lojas, açougues, atacam o povo e bases militares, algo não visto em nenhum lugar do mundo", afirmou o presidente.
"Que ocorreria se um grupo de mascarados atacasse uma base militar dos Estados Unidos? No que vocês acreditam que aconteceria, companheiros, trabalhadores, trabalhadores que me escutam?", questionou Maduro.
O presidente disse que o que mais lhe causa dor é que, por culpa de Julio Borges, jovens estão sendo levados à violência, ao manejo de explosivos e assim perdendo suas vidas. Por isso, Maduro pediu o fim da violência e dos grupos armados pela paz no país.
Durante os dois últimos dias, um grupo de manifestantes entrou em confronto com soldados em frente à uma base aérea militar em Caracas. Um jovem de 22 anos morreu após ser baleado a queima-roupa por um agente.
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