May diz UE reagiu "positivamente" a proposta sobre cidadãos
Bruxelas, 23 jun (EFE). - A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou nesta sexta-feira que os líderes dos 28 países que permanecerão na União Europeia após a saída do Reino Unido reagiram "positivamente" à sua proposta para proteger os direitos dos cidadãos comunitários no Estado.
"Tivemos uma discussão boa sobre a oferta do Reino Unido aos cidadãos da União Europeia", afirmou ela em referência ao encontro que teve com a primeira-ministra da Polônia, Beata Szydlo, durante a cúpula europeia em Bruxelas, acrescentando que os demais chefes de Estado e de governo também reagiram "positivamente" à proposta apresentada na noite de ontem.
May mostrou aos líderes comunitários ideias para que os europeus que atualmente residam legalmente no Reino Unido não sejam expulsados com o Brexit e propôs que os que cheguem antes da saída efetiva do país do bloco possam regularizar a situação.
Assim, será concedido o status britânico de estabelecimento a qualquer cidadão da UE no Reino Unido com cinco anos de residência em uma data específica entre o momento de ativação do artigo 50 dos tratados para a saída do país (março de 2017) e o momento da saída definitiva, previsto para março de 2019. A líder conservadora voltou a qualificar de "séria e justa" essa oferta e exigiu "a mesma certeza" para os britânicos instalados no restante do bloco.
Apesar as declarações de May, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, reagiu com frieza a essas propostas e as qualificou de "primeiro passo", mas "não suficiente". A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou que a proposta "é um bom começo, mas não é o grande avanço", uma opinião compartilhada pelo presidente da França, Emmanuel Macron.
Já o primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse que antes de opinar sobre a proposta quer saber mais detalhes "técnicos" e combinou de se reunir com May na próxima semana.
A política acrescentou que a decisão sobre se questões jurídicas relacionadas à proteção dos direitos dos cidadãos ficarão nas mãos da Justiça comunitária será debatida durante as negociações, mas se mostrou favorável a que tribunais britânicos se ocupem do tema.
De qualquer forma, May afirmou que as negociações sobre a saída do Reino Unido da União começaram "bem e de forma construtiva" e expressou sua intenção de que continuem "exatamente nesse sentido". Sobre os resultados das últimas eleições gerais britânicas, ela enfatizou que a maioria dos eleitores apoiou partidos comprometidos com o Brexit.
Mas, conforme disso, o Reino Unido "sairá da União Europeia, mas não deixará a Europa" e reiterou a vontade de manter uma associação "profunda e especial" com Bruxelas.
Perguntada pelas declarações de maio, nas quais qualificou de "fofocas de Bruxelas" a interpretação publicada pela imprensa da sua reunião em Londres com Juncker e com o negociador comunitário, Michel Barnier, ela destacou que não eram dirigidas aos líderes europeus.
"Gostaria apenas de fazer um esclarecimento: se lembrarem, essa declaração foi feita em resposta a certos comentários realizados após um jantar no Downing Street no qual, de fato, líderes de outros Estados-membros europeus não participaram", precisou.
"Tivemos uma discussão boa sobre a oferta do Reino Unido aos cidadãos da União Europeia", afirmou ela em referência ao encontro que teve com a primeira-ministra da Polônia, Beata Szydlo, durante a cúpula europeia em Bruxelas, acrescentando que os demais chefes de Estado e de governo também reagiram "positivamente" à proposta apresentada na noite de ontem.
May mostrou aos líderes comunitários ideias para que os europeus que atualmente residam legalmente no Reino Unido não sejam expulsados com o Brexit e propôs que os que cheguem antes da saída efetiva do país do bloco possam regularizar a situação.
Assim, será concedido o status britânico de estabelecimento a qualquer cidadão da UE no Reino Unido com cinco anos de residência em uma data específica entre o momento de ativação do artigo 50 dos tratados para a saída do país (março de 2017) e o momento da saída definitiva, previsto para março de 2019. A líder conservadora voltou a qualificar de "séria e justa" essa oferta e exigiu "a mesma certeza" para os britânicos instalados no restante do bloco.
Apesar as declarações de May, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, reagiu com frieza a essas propostas e as qualificou de "primeiro passo", mas "não suficiente". A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou que a proposta "é um bom começo, mas não é o grande avanço", uma opinião compartilhada pelo presidente da França, Emmanuel Macron.
Já o primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse que antes de opinar sobre a proposta quer saber mais detalhes "técnicos" e combinou de se reunir com May na próxima semana.
A política acrescentou que a decisão sobre se questões jurídicas relacionadas à proteção dos direitos dos cidadãos ficarão nas mãos da Justiça comunitária será debatida durante as negociações, mas se mostrou favorável a que tribunais britânicos se ocupem do tema.
De qualquer forma, May afirmou que as negociações sobre a saída do Reino Unido da União começaram "bem e de forma construtiva" e expressou sua intenção de que continuem "exatamente nesse sentido". Sobre os resultados das últimas eleições gerais britânicas, ela enfatizou que a maioria dos eleitores apoiou partidos comprometidos com o Brexit.
Mas, conforme disso, o Reino Unido "sairá da União Europeia, mas não deixará a Europa" e reiterou a vontade de manter uma associação "profunda e especial" com Bruxelas.
Perguntada pelas declarações de maio, nas quais qualificou de "fofocas de Bruxelas" a interpretação publicada pela imprensa da sua reunião em Londres com Juncker e com o negociador comunitário, Michel Barnier, ela destacou que não eram dirigidas aos líderes europeus.
"Gostaria apenas de fazer um esclarecimento: se lembrarem, essa declaração foi feita em resposta a certos comentários realizados após um jantar no Downing Street no qual, de fato, líderes de outros Estados-membros europeus não participaram", precisou.
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