EI planejava atentado contra a Eurocopa de 2016
Paris, 25 jun (EFE).- Membros do comando do Estado Islâmico (EI) envolvidos nos atentados jihadistas de Paris em novembro de 2015 e nos de Bruxelas de março de 2016 planejavam um atentado contra a Eurocopa de futebol que aconteceu em junho e julho do ano passado na França com um carro ou um caminhão cheio de explosivos.
Isto é o que contou ao juiz instrutor um dos membros desse comando, Mohamed Abrini, detido na capital belga em abril de 2016, conforme revelou hoje a emissora "France Inter".
Abrini, também conhecido como "o homem da cartola" - porque assim foi gravado pelas câmaras do aeroporto de Bruxelas no dia dos atentados nessa cidade, em 22 de março de 2016 -, disse ao juiz que "tinha ouvido que era o projeto da Eurocopa. Um carro ou um caminhão cheio de explosivos".
No entanto, os terroristas desistiram por causa da detenção em Bruxelas no começo daquele mesmo mês de março de outro dos integrantes da célula, Salah Abdeslam, que esteva envolvido ativamente nos ataques de Paris.
Essa detenção os levou a agir na capital belga alguns dias depois.
Abrini assegurou ao juiz que ele era "contra os atentados" e que recebiam pressões do EI: "Nos diziam que fôssemos até o final, que não tínhamos que nos render".
O método do carro-bomba (ou do caminhão-bomba) é um dos preferidos pela organização terrorista na Síria e no Iraque, e a Europol em um relatório de dezembro de 2016 advertia que o grupo poderia tentar utilizá-lo também na Europa.
Isto é o que contou ao juiz instrutor um dos membros desse comando, Mohamed Abrini, detido na capital belga em abril de 2016, conforme revelou hoje a emissora "France Inter".
Abrini, também conhecido como "o homem da cartola" - porque assim foi gravado pelas câmaras do aeroporto de Bruxelas no dia dos atentados nessa cidade, em 22 de março de 2016 -, disse ao juiz que "tinha ouvido que era o projeto da Eurocopa. Um carro ou um caminhão cheio de explosivos".
No entanto, os terroristas desistiram por causa da detenção em Bruxelas no começo daquele mesmo mês de março de outro dos integrantes da célula, Salah Abdeslam, que esteva envolvido ativamente nos ataques de Paris.
Essa detenção os levou a agir na capital belga alguns dias depois.
Abrini assegurou ao juiz que ele era "contra os atentados" e que recebiam pressões do EI: "Nos diziam que fôssemos até o final, que não tínhamos que nos render".
O método do carro-bomba (ou do caminhão-bomba) é um dos preferidos pela organização terrorista na Síria e no Iraque, e a Europol em um relatório de dezembro de 2016 advertia que o grupo poderia tentar utilizá-lo também na Europa.
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