Palocci é condenado a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro
Rio de Janeiro, 26 jun (EFE).- O ex-ministro Antonio Palocci foi condenado nesta segunda-feira pelo juiz Sergio Moro a 12 anos e dois meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, informaram fontes judiciais.
A sentença é a primeira contra Palocci, de 56 anos e que ocupou as pastas da Fazenda, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da Casa Civil, na gestão de Dilma Rousseff (PT).
Palocci foi detido no final de setembro do ano passado acusado de participação no esquema de corrupção envolvendo o grupo Odebrecht entre 2006 e 2013.
O ex-ministro foi denunciado pelo Ministério Público Federal em outubro de 2016 por ter interferido em uma licitação convocada pela estatal Petrobras para a compra de 21 sondas, favorecendo o grupo Odebrecht.
Para Moro, a culpabilidade de Palocci é "elevada" porque ele atuou enquanto era ministro da Presidência do Governo de Dilma Rousseff, "um dos cargos mais importantes e elevados na Administração Pública Federal".
"A responsabilidade de um ministro de Estado é enorme, e, por consequente, também sua culpabilidade quando pratica crimes", acrescentou a sentença.
Palocci é ré em outro processo envolvendo a Petrobras. Neste caso, pela sua participação em oito contratos entre Odebrecht e Petrobras que geraram desvios de cerca de R$ 75 milhões.
A sentença é a primeira contra Palocci, de 56 anos e que ocupou as pastas da Fazenda, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da Casa Civil, na gestão de Dilma Rousseff (PT).
Palocci foi detido no final de setembro do ano passado acusado de participação no esquema de corrupção envolvendo o grupo Odebrecht entre 2006 e 2013.
O ex-ministro foi denunciado pelo Ministério Público Federal em outubro de 2016 por ter interferido em uma licitação convocada pela estatal Petrobras para a compra de 21 sondas, favorecendo o grupo Odebrecht.
Para Moro, a culpabilidade de Palocci é "elevada" porque ele atuou enquanto era ministro da Presidência do Governo de Dilma Rousseff, "um dos cargos mais importantes e elevados na Administração Pública Federal".
"A responsabilidade de um ministro de Estado é enorme, e, por consequente, também sua culpabilidade quando pratica crimes", acrescentou a sentença.
Palocci é ré em outro processo envolvendo a Petrobras. Neste caso, pela sua participação em oito contratos entre Odebrecht e Petrobras que geraram desvios de cerca de R$ 75 milhões.
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