EUA deixarão 209 quilômetros da fronteira com o México sem qualquer muro
Washington, 27 jun (EFE).- O governo dos Estados Unidos deixará 209 quilômetros da fronteira com o México sem nenhum tipo de muro devido à existência de obstáculos naturais, como rios e precipícios.
Em entrevista coletiva, o subdiretor interino da Patrulha de Fronteira dos EUA, Ronald Vitiello, disse que não seria prático nem necessário construir barreiras físicas nesses 209 quilômetros.
Vitiello explicou que o governo americano não pretende erguer muros em parte do Rio Grande, um dos maiores pontos de entrada de imigrantes, que serve de fronteira natural entre o Texas e os estados mexicanos de Chihuahua, Coahuila, Nuevo León e Tamaulipas.
Também não haverá muro no Parque Nacional Big Bend, no sudoeste do Texas, de difícil travessia devido a suas falésias, explicou.
O subdiretor da Patrulha da Fronteira também revelou detalhes do processo para escolher a empresa que construirá o muro defendido por Donald Trump na campanha eleitoral.
Em março, o governo abriu um concurso para que as construtoras apresentem seus projetos para o muro, que deve medir 9,14 metros de altura, incluir mecanismos para evitar sua escalada e evitar que túneis sejam construídos por baixo da estrutura.
Nas próximas semanas, a Patrulha de Fronteira planeja selecionar entre quatro ou oito protótipos que serão erguidos, um ao lado do outro, em uma região de San Diego, na Califórnia, com os US$ 20 milhões destinados pelo governo Trump no orçamento neste ano.
Vitiello evitou falar sobre datas desta nova etapa. No início do ano, porém, o Departamento de Segurança Nacional havia afirmado que esses protótipos começariam a ser construídos em julho.
"Vai ser no verão, mas alguns dizem que ele se estende até setembro. Mas tudo está dentro da previsão", disse o subdiretor.
Assim que a empresa for escolhida, a construção do muro começará na primavera de 2018, disse a chefe da Patrulha de Fronteiras, Carla Provost, em recente entrevista.
Além dos protótipos, o governo de Trump quer erguer neste ano 35 novas entradas na área do Rio Grande, no Texas, e deseja substituir 64 quilômetros de muro nas cidades de El Paso, também no Texas, San Diego e El Centro, ambas na Califórnia.
O muro de Trump incluirá também vigilância eletrônica de alta tecnologia, explicou Vitiello.
"O muro fronteiriço é um sistema integrado que impedirá entradas ilegais. Quando falamos de sistema, nos referimos a uma combinação de diferentes partes: leis, muros, forças de segurança, câmeras. O sistema combina dois elementos que se apoiam: infraestrutura e tecnologia", explicou o subdiretor.
Há uma semana, Trump propôs que o muro estivesse coberto de painéis solares para se autofinanciar e diminuir a conta de sua construção, que o republicano afirma que será paga pelo México. O presidente do país vizinho, Enrique Peña Nieto, já negou reiteradas vezes, de forma categórica, que irá arcar com as despesas.
Perguntado se Trump consultou a Patrulha de Fronteiras antes de fazer a proposta sobre painéis solares, Vitiello disse não ter conhecimento sobre nenhum debate sobre o assunto.
Em entrevista coletiva, o subdiretor interino da Patrulha de Fronteira dos EUA, Ronald Vitiello, disse que não seria prático nem necessário construir barreiras físicas nesses 209 quilômetros.
Vitiello explicou que o governo americano não pretende erguer muros em parte do Rio Grande, um dos maiores pontos de entrada de imigrantes, que serve de fronteira natural entre o Texas e os estados mexicanos de Chihuahua, Coahuila, Nuevo León e Tamaulipas.
Também não haverá muro no Parque Nacional Big Bend, no sudoeste do Texas, de difícil travessia devido a suas falésias, explicou.
O subdiretor da Patrulha da Fronteira também revelou detalhes do processo para escolher a empresa que construirá o muro defendido por Donald Trump na campanha eleitoral.
Em março, o governo abriu um concurso para que as construtoras apresentem seus projetos para o muro, que deve medir 9,14 metros de altura, incluir mecanismos para evitar sua escalada e evitar que túneis sejam construídos por baixo da estrutura.
Nas próximas semanas, a Patrulha de Fronteira planeja selecionar entre quatro ou oito protótipos que serão erguidos, um ao lado do outro, em uma região de San Diego, na Califórnia, com os US$ 20 milhões destinados pelo governo Trump no orçamento neste ano.
Vitiello evitou falar sobre datas desta nova etapa. No início do ano, porém, o Departamento de Segurança Nacional havia afirmado que esses protótipos começariam a ser construídos em julho.
"Vai ser no verão, mas alguns dizem que ele se estende até setembro. Mas tudo está dentro da previsão", disse o subdiretor.
Assim que a empresa for escolhida, a construção do muro começará na primavera de 2018, disse a chefe da Patrulha de Fronteiras, Carla Provost, em recente entrevista.
Além dos protótipos, o governo de Trump quer erguer neste ano 35 novas entradas na área do Rio Grande, no Texas, e deseja substituir 64 quilômetros de muro nas cidades de El Paso, também no Texas, San Diego e El Centro, ambas na Califórnia.
O muro de Trump incluirá também vigilância eletrônica de alta tecnologia, explicou Vitiello.
"O muro fronteiriço é um sistema integrado que impedirá entradas ilegais. Quando falamos de sistema, nos referimos a uma combinação de diferentes partes: leis, muros, forças de segurança, câmeras. O sistema combina dois elementos que se apoiam: infraestrutura e tecnologia", explicou o subdiretor.
Há uma semana, Trump propôs que o muro estivesse coberto de painéis solares para se autofinanciar e diminuir a conta de sua construção, que o republicano afirma que será paga pelo México. O presidente do país vizinho, Enrique Peña Nieto, já negou reiteradas vezes, de forma categórica, que irá arcar com as despesas.
Perguntado se Trump consultou a Patrulha de Fronteiras antes de fazer a proposta sobre painéis solares, Vitiello disse não ter conhecimento sobre nenhum debate sobre o assunto.
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